Os resultados positivos do uso da cloroquina em diversos lugares, incluindo no exterior, foram apontados pelo pastor Marco Feliciano (Republicanos-SP) como um ponto assertivo do presidente Jair Bolsonaro no que tange ao enfrentamento da pandemia de Covid-19.
Num artigo, Feliciano chegou a sugerir que o Brasil opte pelo rompimento de relações com a Organização Mundial da Saúde (OMS), pela postura errática e supostamente tendenciosa aos interesses do regime comunista da China.
“Nosso presidente Jair Bolsonaro tem repetido o versículo bíblico que diz ‘E conhecereis a verdade e a verdade vos libertará’. A Palavra de João 8:32 é a pura verdade. Quando nosso presidente manifestou confiança no uso da cloroquina como terapia para a Covid-19 ele foi muito criticado por ‘especialistas’ de uma grande rede de televisão”, pontuou o pastor, alfinetando a TV Globo, principal opositora do governo.
Recentemente, um caso despertou atenção sobre o uso da cloroquina: o bispo Edir Macedo, 75 anos de idade, usou o remédio nos primeiros sintomas, assim que a Covid-19 foi diagnosticada, e recebeu alta cinco dias depois da internação em um hospital particular de São Paulo.
Feliciano recapitulou que “a Organização Mundial de Saúde entre idas e vindas, apoiou, voltou atrás, agora recomenda” o uso da cloroquina, o que contaria pontos a favor da estratégia de Bolsonaro: “Isso confirma a opinião de nosso presidente. Ele não está apoiado em palpites, mas embasado em opiniões de médicos que usaram a cloroquina em seus pacientes e cientistas que há décadas acompanham o uso profilático da cloroquina em casos de varíola e lúpus”, escreveu o pastor, no portal Pleno News.
“Tudo é uma questão de tempo como ensina a Bíblia em Eclesiastes 3: ‘Há tempo para tudo’. Hoje vimos que o presidente tinha razão e estava visando tão somente o bem-estar do povo com remédios baratos e acessíveis. Oportunamente sugiro que rompamos com a OMS, que se mostra inoperante e submissa ao governo comunista chinês”, sugeriu, ecoando uma ação defendida pelo filósofo Olavo de Carvalho.
Os casos de corrupção no âmbito do combate à pandemia também foram destacados pelo pastor: “Não posso deixar de lembrar que administradores estaduais estão aproveitando a pandemia para fazerem compras superfaturadas de equipamentos de terapia intensiva a preços muitas vezes maior que o de mercado”.
“Isso está causando prejuízo de milhões aos cofres públicos e dando trabalho à Polícia Federal que está batendo em portas, pela madrugada, para colher provas do mal feito e prender os envolvidos. Todas pessoas do alto escalão de governos estaduais que se aproveitam da difícil situação pela qual passa nosso país para se locupletarem do sacrifício do povo”, acrescentou.
Ao final do artigo, Feliciano disse que em suas orações vem “pedindo a Deus que livre nosso povo de maus gestores da coisa pública”.