A cidade de Campo Grande (MS) ficou em polvorosa após a missa do último sábado, 26 de setembro, na Paróquia Santa Rita de Cássia, pois um fiel interrompeu a celebração, pegou o microfone e acusou o padre Jocerlei José Tavares de cometer um estupro contra sua irmã menor de idade.
A acusação gerou um enorme constrangimento aos fiéis que acompanhavam a missa. O padre denunciado não estava no local, e a celebração era conduzida por outro sacerdote.
De acordo com informações que haviam sido repassadas aos fiéis antes da missa, o padre Tavares havia se ausentado para uma viagem de última hora.
O homem que interrompeu a missa disse que sua irmã, de 16 anos, vinha mantendo relações sexuais com o padre desde fevereiro, e agora teria engravidado. A gestação só foi descoberta porque a mãe da adolescente a levou ao médico para averiguar um inchaço nos pés.
Jocerlei José Tavares, que era tido como um sacerdote exemplar, além de exercer as funções sacerdotais era responsável pela administração da paróquia e secretário executivo do Regional Oeste 1 da Confederação Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB).
A Arquidiocese anunciou na última terça-feira, 29 de setembro, que o padre estava oficialmente afastado de suas funções e que havia se comprometido a prestar esclarecimentos à Polícia assim que retornasse a Mato Grosso do Sul, segundo informações do G1.
A jovem, que era coroinha e auxiliava o padre nas missas, contou à família que se tornou próxima de Tavares por causa de suas atribuições na paróquia e se apaixonou por ele, mas não revelou onde eram mantidas as relações sexuais.