O filme sobre a vida do bispo Edir Macedo passou por mudanças significativas em seu planejamento, e agora os produtores anunciaram a intenção de produzir uma trilogia, ao custo de R$ 48 milhões.
O valor estimado por cada um dos filmes é de R$ 16 milhões, que seria um pouco mais do que a média dos filmes com grande orçamento no Brasil, que costumam obter R$ 7,5 milhões, sempre à base de financiamento através de leis de incentivo à cultura.
De acordo com informações do jornalista Ricardo Feltrin, do Uol, “a Record, a princípio, não pretende recorrer a nenhuma lei de incentivo, como a Rouanet, para bancar o filme”. No planejamento da emissora, a trilogia seria “inteiramente patrocinada por terceiros”.
“A emissora começou nos últimos dias a sondar empresas e interessados em uma eventual parceria para a execução dos três filmes, que serão baseados nas três biografias escritas pelo jornalista e diretor da Record, Douglas Tavolaro – também produtor-executivo dos filmes”, escreveu Feltrin, referindo-se aos livros best-sellers “Nada a Perder”.
A produção, ainda em fase de planejamento, estima que as filmagens possam acontecer já no segundo semestre de 2017, ou “no mais tardar em 2018”, estima o jornalista. “Dada a imensa variedade de países e complexidade das locações (e custos) onde serão rodadas cenas, uma das propostas é realizar os três filmes de uma só vez – o que pode se transformar na maior empreitada da história do cinema brasileiro”, acrescentou Feltrin, referindo-se à estratégia usada por grandes diretores de Hollywood, como Peter Jackson, que filmou as sagas “O Senhor dos Anéis” e “O Hobbit” nesse formato.
“Além de empresas, a Record também pode pedir apoio a governos internacionais, já que o filme tem locações previstas em todos os continentes. Uma das comunidades que podem ser chamadas à parceria seria a judaica –dada a ótima relação entre a Universal e o governo de Israel”, concluiu o jornalista.