As recentes afirmações do papa Francisco a respeito da união civil entre homossexuais despertaram a ira em setores da Igreja Católica, mas também suscitaram críticas por parte de outros segmentos do cristianismo. O pastor Franklin Graham usou as redes sociais para lamentar a postura do pontífice do líder do Vaticano.
Graham, que é um dos mais contundentes líderes evangélicos na pregação contra a tentativa de normalizar a homossexualidade no meio cristão, publicou uma breve reflexão, pontuando que a afirmação do papa Francisco expõe que o líder católico relativiza as Escrituras e a importância da família sob a perspectiva do propósito atribuído a essa instituição por Deus.
No Facebook, Graham afirmou que “a tentativa do papa Francisco de normalizar a homossexualidade é dizer que as Sagradas Escrituras são falsas, que nossos pecados realmente não importam e que podemos continuar vivendo neles”.
“Se isso fosse verdade, então a morte, sepultamento e ressurreição de Jesus Cristo não teriam sido necessários. A cruz teria sido em vão. Ninguém tem o direito ou a autoridade de banalizar o sacrifício de Cristo em nosso nome”, asseverou Franklin Graham.
O filho do saudoso evangelista Billy Graham destacou ainda que a Bíblia prega arrependimento dos pecados como forma de ser alcançado pelo sacrifício do Filho de Deus na cruz e ser salvo: “As Boas Novas são que Jesus Cristo veio a essa terra para salvar os pecadores levando nossos pecados sobre Si mesmo até a cruz onde sangrou e morreu, foi sepultado, e Deus O ressuscitou ao terceiro dia. Para que sejamos salvos, Deus requer que nos arrependamos de nossos pecados – o que significa nos afastarmos desses pecados e deixá-los – e colocar nossa fé e confiança em Seu Filho, Jesus Cristo, que pagou a penalidade pelo pecado”.
Confira a íntegra da mensagem de Franklin Graham:
“As notícias reportam que o papa Francisco afirmou em um novo documentário que ‘os homossexuais têm o direito de fazer parte da família’ e está pedindo leis de união civil para casais do mesmo sexo. Acho esses comentários do papa impensáveis à luz da Palavra de Deus.
A Bíblia ensina que quando Deus criou a raça humana, ‘Ele os criou, macho e fêmea, e os abençoou…’ (Gênesis 5: 2). A primeira família consistia em um marido e uma esposa, depois em seus filhos, que é como Deus define a unidade social mais básica da sociedade, a família. A Bíblia deixa claro que Deus desaprovava quando ‘as mulheres trocavam as relações naturais por outras contrárias à natureza; e os homens também abandonaram as relações naturais com as mulheres e foram consumidos de paixão uns pelos outros…’ (Romanos 1: 26-27).
As Sagradas Escrituras são claras – o amor de Deus é totalmente inclusivo. Ele ama cada pessoa, quaisquer escolhas que tenhamos feito que sejam contrárias ao Seu padrão. ‘Todos pecaram…’ (Romanos 3:23) e isso inclui a mim. Mas as Boas Novas são que Jesus Cristo veio a essa terra para salvar os pecadores levando nossos pecados sobre Si mesmo até a cruz onde sangrou e morreu, foi sepultado, e Deus O ressuscitou ao terceiro dia.
Para que sejamos salvos, Deus requer que nos arrependamos de nossos pecados – o que significa nos afastarmos desses pecados e deixá-los – e colocar nossa fé e confiança em Seu Filho, Jesus Cristo, que pagou a penalidade pelo pecado.
A tentativa do papa Francisco de normalizar a homossexualidade é dizer que as Sagradas Escrituras são falsas, que nossos pecados realmente não importam e que podemos continuar vivendo neles. Se isso fosse verdade, então a morte, sepultamento e ressurreição de Jesus Cristo não teriam sido necessários. A cruz teria sido em vão. Ninguém tem o direito ou a autoridade de banalizar o sacrifício de Cristo em nosso nome.
Sim, Deus deixa claro que nos ama e deseja que sejamos parte de Sua família, mas também nos diz como isso pode acontecer. A Bíblia diz: ‘Arrependei-vos, pois, e convertei-vos, para que os vossos pecados sejam apagados, para que venham tempos de refrigério da presença do Senhor’ (Atos 3:19).
Quero que todos conheçam a verdade e encontrem a paz que advém somente da entrega total de nossas vidas a Ele e aos Seus mandamentos. A consequência de um coração impenitente e incrédulo também é clara na Palavra de Deus – morte eterna. A menos que nos arrependamos e recebamos Sua oferta de perdão, entregando nossa vida a Ele, passaremos a eternidade como parte de uma família diferente quando deixarmos esta Terra – a família dos condenados”.