A cantora gospel Bruna Karla participou de um podcast nesta quinta-feira, comentou sobre os ataques que recebeu meses atrás, após se posicionar contra a união homossexual, motivo pelo qual foi acusada de “homofobia”.
Na época, veio a público uma declaração da cantora durante uma conversa com amigos, onde ela disse que não poderia cantar em um “casamento homossexual”, uma vez que isso contraria os seus ensinamentos bíblicos.
Bruna Karla também foi criticada pelo politicamente correto ao endossar a mesma visão quando foi questionada se cantaria em uma igreja LGBT, também chamadas de igrejas “inclusivas”.
“Eu sou completamente contra essas igrejas. Me perguntaram um dia se eu iria cantar, eu falei ‘não vou, não canto, não vou compactuar com algo que está completamente fora dos princípios’. O que o Senhor tem para cada um de nós é uma vida transformada”, disse ela na época.
“Fui muito ameaçada”
Em decorrência do seu posicionamento cristão, Bruna Karla passou a ser acusada de “homofobia”, mas não só isso. Segundo ela, ameaças também foram dirigidas a sua pessoa, o que lhe deixou com medo de sair na rua.
“Foi algo que eu não esperava, mas o Senhor me fez crescer com isso. Fui muito ameaçada, não deixaram de lado só a minha fé, mas esqueceram que eu sou mãe e atacaram meus filhos nas redes sociais”, revelou a cantora durante o PlenoCast 93.
Sobre a declaração de não cantar em cerimônia de união gay, ela reiterou que se tratou de uma posição pessoal, baseada em sua fé, e que isso não significa desrespeito às pessoas homossexuais.
“Eu sempre respeitei [os homossexuais], mas aquilo foi uma conversa de dois amigos e eu expliquei pra ele que se eu cantasse no casamento dele, eu estaria concordando e eu não posso concordar com algo que a Bíblia condena”, disse a cantora. Assista: