A ex-deputada federal Flordelis, presa após ser acusada de ter sido a mandante do assassinato do seu então esposo, o pastor Anderson do Carmo, afirmou que está sendo ameaçada e vítima de extorsão no presídio onde se encontra.
Flordelis está presa desde agosto de 2021 no Instituto Penal Talavera Bruce, no Complexo de Gericinó, em Bangu, na Zona Oeste do Rio de Janeiro, onde aguarda julgamento que será realizado por um júri popular em novembro próximo.
Segundo informações da Jovem Pan, a ex-deputada afirmou que está recebendo ameaças após um celular ter sido encontrado em sua cela. Ela também teria dito que está sendo vítima de extosão.
De acordo com a emissora, a suspeita de Flordelis é de que agentes penitenciários e outras detentas estariam envolvidos nas ameaças. O caso passou a ser investigado pela Polícia Civil.
O delegado titular da 34ª DP (Bangu), Bruno Gilaberte, responsável pela condução das investigações, explicou o andamento da queixa-crime apresentada pela ex-parlamentar.
“Segundo ela, por não concordar com o uso de telefones em ambiente prisional, começou a ser perseguida por presas e por policiais penais, até o momento em que ela cedeu em relação ao uso do aparelho e mesmo ela chegou a usar o aparelho, na ocasião em que houve uma fiscalização na cela dela e esse aparelho foi encontrado”, disse ele.
Ainda de acordo com o delegado, a suspeita de Flordelis é de que a fiscalização, justamente em sua cela, teria sido planejada como forma de retaliação a ela. “Ela insinua, na verdade, que foi algo dirigido”, destacou, segundo O Dia.
“Que por ela não concordar inicialmente com aquela prática, criou-se um mal-estar e por conta disso foi feita uma fiscalização na cela dela quando já se sabia que ela estaria com esse celular”, concluiu o delegado.
Diálogo com filho indica que Flordelis sabia de desvios de dízimos e ofertas