De funcionário a patrão, na mesma empresa. Esse é o resumo da história de vida do ex-garçom Moisés Melo de Brito, que há 1 ano e 5 meses ouviu de um pastor que fora ao restaurante a “profecia” de que ele seria proprietário do estabelecimento.
Brito, 34 anos, trabalhou 7 como garçom num restaurante e pizzaria no Centro de Rio Branco, capital do Acre. A conquista, para ele, é fruto de uma “promessa de Deus”.
“Eu sinto uma grande vitória, apesar de tantas lutas, pelo fato de eu vir de uma família muito pobre”, relembra o empresário, explicando o motivo de boa parte de seus funcionários serem seus familiares mais próximos: “Meu segmento é levado para a minha família. Essa estrutura envolve mãe, irmãos, filhos e esposa”.
No entanto, nem sempre foi assim. Antes de se tornar proprietário do empreendimento, Brito servia os clientes. Quando o antigo dono do lugar decidiu se desfazer do negócio, o garçom, preocupado com o emprego, saiu à busca de compradores, até que seu patrão sugeriu que ele assumisse o negócio.
Decidido, Brito se desfez de alguns bens materiais e reuniu os valores necessários para iniciar a empreitada. Desde a aquisição, o ex-garçom tem se empenhado para que o negócio seja lucrativo: “A alma do sucesso é você fazer o que gosta e o segredo é participar do seu negócio 24 horas por dia, porque quando você participa, sabe onde está errando. Outro segredo é ouvir o que o cliente tem a dizer. É um dos fatores para nos darmos bem no mercado, que é muito competitivo”, afirma.
Profecia
O empresário revelou à reportagem do G1 que durante um de seus expedientes, ouviu de um pastor que o local seria seu: “Acredito que uma das forças para eu ter o que tenho é Deus. Uma vez eu trabalhando, um pastor me disse que eu seria dono de onde eu trabalhava. E após um ano foi concretizado a profecia dele. Hoje, estamos aqui por promessa de Deus na minha vida”, conta.
Agora, o próximo desafio de Brito é transformar o espaço num local que sirva também como ponto de evangelismo: “Desde do início de 2013, esse projeto já existe. Minha ideia era colocar uma banda e deixar um espaço aberto, para dar uma palavra, se expressar, mas não deu certo. Queremos uma banda para dar certo”, diz o ex-garçom.
Por Tiago Chagas, para o Gospel+