O Partido da República anunciou nesta quarta-feira (30) em sua convenção estadual que Fernando Peregrino será candidato ao governo do Rio de Janeiro pelo partido. Ele foi chefe de gabinete da ex-governadora Rosinha Garotinho (PR). Pastor David Cabral, coordenador da Assembleia de Deus na região Sul Fluminense, será o vice na chapa da coligação PR-PT do B.
Também foi anunciado que o ex-governador Anthony Garotinho (PR) decidiu se lançar a deputado federal. Ele havia conseguido no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) a suspensão da decisão do Tribunal Regional Eleitoral do Rio de Janeiro (TRE-RJ) que o condenou a ficar inelegível até 2011. A suspensão vale até o julgamento do mérito do recurso pelo plenário do TSE.
Os candidatos da coligação ao Senado serão Waguinho, ex-cantor do grupo de pagode “Os Morenos”, e Carlos Dias, ex-deputado estadual ligado à renovação carismárica da Igreja Católica. Ambos são do PT do B.
Durante a convenção, foi aprovado o apoio à candidatura da petista Dilma Rousseff à Presidência da República.
Rosinha Garotinho tenta suspender Cassação
A prefeita de Campos dos Goytacazes (RJ), Rosinha Garotinho, e o vice dela, Francisco Arthur de Oliveira, entraram com ação no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) nesta quarta-feira (30) pedindo liminar para suspender a decisão do Tribunal Regional Eleitoral do Rio de Janeiro (TRE-RJ), que em maio determinou a cassação dos mandatos de ambos.
Rosinha e o vice são acusados de abuso de poder e de terem sido beneficiados por notícias veiculadas e uma rádio e em um jornal nas eleições de 2008. Nesta segunda-feira (28), o tribunal regional julgou todos os recursos e manteve decisão que torna os políticos inelegíveis até 2011.
Na ação, Rosinha argumenta que a cassação foi motivada por perseguição de adversário político, que teria acusado a prefeita de ter sido beneficiada pelo grupo de comunicação.
A prefeita se defende afirmando que a entrevista que teria motivado a condenação aconteceu apenas uma vez e que não configura propaganda eleitoral antecipada, apenas “propostas de políticas públicas”.
“A mera suspeita de que um determinado jornal tenha assumido posição nas eleições e publicado opinião favorável a um dos candidatos não caracteriza, necessariamente, uso indevido de meio de comunicação”, argumentou Rosinha.
A lei da ficha limpa torna inelegíveis, já nas eleições deste ano, políticos condenados em decisão colegiada, mesmo antes da vigência da norma.
Fonte: G1 / Gospel+