Hugh Hefner, o fundador da revista Playboy, morreu na última quarta-feira, 27 de setembro, de causas naturais aos 91 anos de idade. Antes de sua partida, no entanto, o empresário recebeu a visita de um pastor, que lhe falou do Evangelho, mas ele não aceitou.
A revista fundada por Hefner se tornou mundialmente famosa por causa do conteúdo: todos os meses, mulheres nuas preenchiam as páginas da publicação, além de entrevistas com pessoas em evidência e com estilo de vida alinhado à ideia de sexo livre e sem compromisso.
A morte de Hefner aconteceu na Mansão Playboy, em Los Angeles, na Califórnia (EUA), onde ele vivia com dezenas de jovens modelos. O anúncio de que o empresário havia falecido levou inúmeras pessoas a criticarem, através das redes sociais, o legado de hedonismo que ele deixou.
“Hugh Hefner morto aos 91. Lembro-me de compartilhar o Evangelho com ele. Ele viu o significado da ressurreição, mas nunca aceitou essa evidência”, comentou o pastor Lee Strobel, no Twitter.
“A morte é sempre uma tragédia. Toda vida tem valor. Mas alguns de vocês estão agindo como se Hugh Hefner fosse um herói. Ele prostituiu as mulheres com lucro”, ponderou o pastor Jarrid Wilson, também manifestando reprovação ao estilo de vida que o empresário levou a vida toda.
O pastor Russell Moore ponutou a situação afirmando que “o caminho da boa vida não é hedonismo, mas crucificação”, e acrescentou: “O sinal da boa vida não é o coelho, mas a cruz… Enquanto isso, o Bom Pastor procura no mato a sua ovelha perdida. E às vezes procura um coelho perdido, também”, disse, fazendo alusão ao símbolo da revista fundada por Hefner.
“É impressionante para mim que ele tenha deixado este mundo um dia depois do lançamento do livro Saving a Sick America (‘Salvando uma América Doente’), onde tem, apresentado um capítulo intitulado ‘From Playboy to Purity: Reversing the Sexual Revolution’ (Da Playboy à Pureza: Invertendo a Revolução Sexual)”, comentou o Dr. Michael Brown.