Um templo da Igreja da Inglaterra vem sendo vandalizado nos últimos 40 anos por satanistas, que realizam sacrifícios animais em seu interior, além de profanarem túmulos e outros rituais. Agora, a denominação – ligada à tradição Anglicana – quer dar um basta a esse sacrilégio.
A Igreja de St. Botolph ficou conhecida como “igreja do diabo” por conta das constantes ações de vandalismo dos satanistas em seu interior. Junto a isso, a fama de mal-assombrada pegou entre os moradores da região de Skidbrooke, na Inglaterra.
Segundo informações do portal The Telegraph, as paredes do templo – erguido no século 13 – já foram pichadas com sangue de animais abatidos em seu interior em rituais de magia negra.
Agora, a direção da Igreja da Inglaterra se manifestou sobre a situação e quer tirar a pecha do templo de ser um local amaldiçoado.
O responsável por cuidar do templo de agora em diante é Martin Chapman, 72 anos, um morador da região que é considerado uma espécie de herói local e guia turístico nas horas vagas. Ele é visto como uma liderança espiritual pelas pessoas da vila onde o templo foi construído, e declarou que irá atrás das pessoas responsáveis pelas atividades satanistas.
Numa entrevista anterior, Chapman contou que certa vez entrou em contato direto com os invasores durante uma tentativa de vandalização.
Em 2004, a BBC entrevistou o reitor de Louth, Canon Stephen Holdaway, que disse que os satanistas profanam a igreja “pintando pilares de preto e fazendo sacrifícios de animais por lá”, marcando a pedra usada na construção com “símbolos satânicos pretos” e deixando restos de “animais mortos nas proximidades”.
Parte da estratégia da direção da denominação é apostar no desmentido de que o templo seria mal-assombrado. Por outro lado, os fiéis acreditam que “as bênçãos de Deus serão mais fortes que qualquer maldição, e Sua luz é mais poderosa que a escuridão”, como declarou Justine Allain Chapman, arquidiácona de Boston, na diocese de Lincoln.