A República Democrática do Congo, ou simplesmente Congo Kinshasa, é o terceiro maior país do continente africano, com cerca de 78.736.153 habitantes. Mas, segundo informações do Banco Mundial, a taxa de pobreza no país é de 63.9%, e a expectativa de vida da população é de apenas 59 anos. Foi neste contexto que a Igreja Universal do Reino de Deus se instalou no país em 2002, iniciando um trabalho que atualmente lhe rendeu a condenação de “Embaixador Humanitário Mundial”.
A condecoração dada pelo governo do Congo no último dia 7 desses mês representa uma longa e difícil mudança de perspectiva do governo em relação à Igreja Universal do Poder de Deus (IURD).
Inicialmente a instituição religiosa sofreu perseguição no país, sendo difícil conseguir expandir o seu trabalho, como relatou o Pastor Tonny Asongkeng Cresant, que esteve presente na entrega do reconhecimento, junto com o Bispo Edir Macedo:
“Muitas pessoas tinham preconceito com a Universal, mas quando viram o trabalho sério que realizamos entenderam e começaram a apoiar”, disse o Pastor Tonny. “É maravilhoso ver como Deus tem honrado o trabalho da Universal, apesar de todas as dificuldades que encontramos aqui”, completou, segundo informações do Blog Universal.
A organização International de la Francophonie (FIFEF) foi responsável pela entrega da condecoração para a IURD, em cerimônia ocorrida no Ministério de Relações Exteriores do Congo, onde estiveram presentes também, além do Bisco Macedo, representantes do governo do Congo, como o ministro nacional da Economia, Modeste Bahati Lukwebo e também o embaixador do Canadá em Kinshasa, Nicolas Simard.
A homenagem é um reconhecimento pelo trabalho humanitário da IURD no país, caracterizado pela doação de alimentos, roupas, assistência médica, visitas aos presídios e hospitais da região.