O ano possui 365 dias, sendo apenas quatro deles dedicados ao carnaval. De sábado a domingo, por vezes mais do que isso, milhões de pessoas decidem “pular o carnaval” nessa que é considerada a maior festa popular do mundo. Mas, não é só de foliões amantes de “Momo” que as avenidas estão lotadas. Há os que em nome de Jesus dizem aproveitar os dias de carnaval para evangelizar.
A Igreja Bola de Neve fez pela primeira vez o evento “Evangelismo de Carnaval”, na orla de Copacabana, no Rio de Janeiro. Eles criaram uma bateria, roupa característica e shows com artistas gospels na quadra Acadêmicos da Rocinha, no final do evento.
O bloco “Sou Cheio de Amor”, da Igreja Batista Atitude, saiu na Barra da Tijuca já pelo quinto ano seguido, também com a proposta de usar a ocasião do carnaval para anunciar o nome de Jesus Cristo:
“As pessoas que estão na praia nós convidamos para participar. Na grande maioria das igrejas as pessoas vão para retiros e nós não, nós vamos para a rua. Isso é o impacto”, disse o coordenador do evento, Renato Guimarães, segundo o portal UOL.
“Ano passado, 220 pessoas aceitaram Jesus”, disse ele, referindo-se ao evangelismo e testemunho dos participantes do evento. Ainda segundo Guimarães, o diferencial está na motivação do evento, que é Jesus Cristo.
“As pessoas entram e nos veem pulando, sambando com uma motivação que vem do Senhor. Não precisa beber e ter outros artifícios. Conseguimos transmitir essa motivação. Não há passagem na Bíblia que fala que não pode beber. Não podem é se embriagar. Dizem ‘adoro uma cervejinha’, por que não bebem a sem álcool? As pessoas gostam é da euforia que o álcool traz, mas a nossa vem do alto”.
Hoje, dia 13 de fevereiro, o bloco Mocidade Dependente de Deus, da Igreja Evangélica Internacional da Zona Sul, sairá na praça do Flamengo, às 14h, com a mesma proposta dos grupos anteriores: evangelizar em nome de Cristo.
De forma semelhante, outros “blocos gospels” saem pelo Brasil na intenção de evangelizar nos dias de carnaval. De fato, não há lugar, dia ou hora para anunciar o nome de Cristo. O que sempre deve haver e nunca deixar de existir é o bom senso, discernimento espiritual e responsabilidade diante do testemunho que devemos dar ao mundo.