Por meses cristãos de todo mundo esperam por um momento especial: o fim da pandemia do novo coronavírus e a reabertura das igrejas. Na Alemanha, país situado na Europa Ocidental, essa realidade está ficando cada vez mais próxima.
Isso porque o país anunciou recentemente que igrejas já podem reabrir, mas com uma condição: desde que não exista contato físico entre os fiéis!
São contatos do tipo abraços, apertos de mão e, obviamente, beijos, costumes relativamente comuns em muitas denominações, especialmente para os cristãos do Brasil, considerados mais calorosos e afetivos.
O anúncio da reabertura das igrejas na Alemanha foi feito pela chanceler do país, que também aproveitou para fazer uma ressalva. “Precisamos trabalhar para garantir uma redução ainda maior do número de novas infecções”, afirmou Angela Merkel, segundo informações do jornal Independent.
A recomendação da Chanceler não é por acaso e surge em um momento de grande importância não apenas para o país, mas também para toda a Europa, que só agora vem registrando uma queda no número de infectados e vítimas fatais do novo cornavírus.
Considerando o tamanho de algumas igrejas, como a Catedral de Colônia, que costuma receber cerca de 20.000 visitantes diariamente, o total relaxamento das medidas de proteção contra a Covid-19 poderia ser desastroso.
O desafio, portanto, é reabrir às igrejas de modo responsável, como fizeram representantes das igrejas evangélicas do Estado de Mato Grosso, no Brasil, junto ao prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro, no último dia 24 de abril.
Eles assinaram um acordo mútuo pela reabertura das igrejas no município, mas na condição de que os fiéis e toda a liderança local assuma a responsabilidade individual de manter o cuidado contra a disseminação do coronavírus.
“Eu fico muito feliz em poder estar aqui com as lideranças das igrejas evangélicas do Estado de Mato Grosso, especialmente de Cuiabá. Assim como fizemos com o setor empresarial, estamos assinando o termo de compromisso de cooperação para a volta segura e gradativa das celebrações religiosas em Cuiabá”, afirmou o prefeito na ocasião.