O pastor Silas Malafaia convocou seus seguidores nas redes sociais para se juntarem às manifestações populares do próximo dia 15 de março, quando espera-se que milhões de pessoas, em diversas cidades do país, saiam às ruas para pedir o impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT).
Malafaia é conhecido por sua oposição ferrenha e aberta à administração Dilma, e nas últimas eleições, apoiou candidatos de oposição nos dois turnos.
“Um governo que engana o povo nas eleições, [faz um] aumento absurdo da conta de luz e da carga tributária para empresas, só podemos dizer: FORA DILMA! Nunca na história desse país [houve] um governo cínico que não assume seus erros e tanta roubalheira. Dia 15 de março manifestação fora DILMA, apoio”, escreveu o pastor.
Um governo que engana o povo nas eleições,aumento absurdo da conta de luz e da carga tributária para empresas,só podemos dizer: FORA DILMA!
— Silas Malafaia (@PastorMalafaia) 28 fevereiro 2015
Para o pastor, um dos principais motivos para cobrar a presidente é a diferença entre o discurso apresentado durante a campanha eleitoral e as medidas adotadas durante o início de mandato.
“Apenas 2 meses de governo e todas as mentiras da campanha caíram por terra. VERGONHA! Afronta ao povo brasileiro!”, criticou Malafaia.
A omissão do governo brasileiro em relação ao terrorismo praticado pelo Estado Islâmico também foi abordada pelo líder evangélico: “Milhares e milhares de cristãos sendo massacrados esse governo de esquerdopatas não se manifesta. Se fosse um homoxessual [sendo perseguido], já tinham falado”, disparou o pastor, utilizando a retórica da simpatia do Partido dos Trabalhadores pela militância homossexual.
Impopular
A presidente Dilma enfrenta uma das maiores desaprovações de um chefe de Estado em início de mandato. Pesquisas realizadas no começo deste ano mostram que ela não seria reeleita se as eleições acontecessem entre o final de 2014 e o início de 2015, época em que ela anunciou as medidas econômicas que limitaram benefícios dos trabalhadores, como o seguro-desemprego, e cortaram o aumento do valor do programa social Bolsa-Família.