Governo de Nampula-Moçambique Realiza Segundo Encontro de Comunicação Lideres Religiosos
Em Moçambique, o governo tem promovido ações de integração entre lideranças religiosas e representantes do estado. No dia 12/09 uma reunião promovida pelo Departamento de Assuntos Religiosos da Direção Provincial da Justiça de Nampula proporcionou o segundo encontro com pastores das igrejas evangélicas, prostestantes, Igreja Católica, associações religiosas nacionais, missões estrangeiras e a comunidade islâmica.
O diretor provincial saudou e agradeceu a presença dos convocados em seu discurso de abertura, convidando os presentes a refletirem, enquanto parceiros naturais do governo, sobre as ações já adotadas e os próximos passos a serem dados na parceria entre governo e organizações religiosas na construção de uma sociedade moçambicana mais desenvolvida.
As leis em vigor no país atualmente, garantem ao governo a possibilidade de intermediar a comunicação entre as organizações religiosas existentes no país, visando a harmonia entre os mais diversos credos.
Nesta visão, o governo dentro das organizações religiosas e associações aqui presentes, apela, e orienta que se estabeleça uma comissão que se encarregue de monitorar os problemas que são apresentados no relacionamento entre as instituições governamentais e as organizações religiosas, e produza sugestões das vias consensuais que possibilite paulatinamente, a diminuição dos conflitos entre lideranças religiosas e governo. Após intensos debates, a comissão foi criada e constituída por unanimidade.
Avalia-se que o encontro, de maneira geral, foi benéfico para ambas as partes, com saldo muito mais positivo para as organizações religiosas, que conquistaram compromissos por parte do governo, tornando-se o centro das atenções, devido ao constante crescimento.
Esse novo cenário possibilita a cooperação do governo com essas entidades no quesito de desenvolvimento de ações de moralização da juventude e comunidades em geral, além da disponibilização de locais para instalação de templos e construção de infraestrutura de educação, saúde e inclusão social.
Por Agostinho Viana, de Moçambique, para o Gospel+