Apesar de ocupar a 8ª posição no ranking dos países onde a perseguição religiosa é mais intensa e arriscada, a República Islâmica do Irã tem sido alvo do mover de Deus ao longo das décadas, e o Senhor tem feito com que os iranianos trilhem um “caminho gradual do islã para Cristo”.
Essas são as informações comemoradas pelo pastor Hormoz Shariat, que atua como evangelista no país muçulmano há décadas. Nascido no islã, mas convertido a Cristo e hoje vivendo nos Estados Unidos, ele mantém uma rede de comunicação via rádio que alcança os países do Oriente Médio.
“42 anos de domínio islâmico trouxeram uma vida miserável ao povo do Irã. A corrupção, a violência, os assassinatos. O povo do Irã chegou à conclusão de que o Islã não é a solução, mas o problema, e eles precisam se livrar dele”, explica o evangelista.
Shariat diz que o crescimento evangélico em um país onde pregar a Bíblia sagrada pode levar à morte, não é fruto do acaso, mas da ação de Deus ao longo de gerações, algo que tem partido, inclusive, da própria percepção dos iranianos quando se deparam com a doutrina cristã.
“A rejeição do Islã não é uma questão de emoções que acabaram de acontecer. Levou mais de 40 anos. Foi um caminho gradual do Islã para Cristo”, disse ele, segundo informações do Guiame.
A Verdade revelada
O trabalho dos missionários tem sido fundamental para que os iranianos sejam alcançados, mas o pastor Shariat diz que agora, também, os próprios muçulmanos estão sendo tocados pela Verdade revelada em seus corações, sempre que se deparam com as Escrituras e observam as diferenças.
“Quando os iranianos rejeitam o Islã, eles olham em volta e descobrem: existe algo totalmente oposto ao que o Islã é, e isso é o cristianismo. É por isso que o Irã tem a população evangélica que mais cresce no mundo”, ressalta.
“É uma ação de Deus, Ele se aproveitou da situação no Irã. Primeiro os intelectuais começaram a questionar o Islã e depois mais e mais pessoas (…). A parte religiosa da sociedade iraniana começou a questionar o Islã e depois de alguns anos chegou à conclusão de que o Islã não vem de Deus. Foram os próprios muçulmanos que me disseram isso”, conclui Shariat.