O deputado federal Jean Wyllys causou furor nas redes sociais ontem, ao comentar as críticas que recebe de pessoas contrárias à sua linha de atuação no Congresso Nacional, em defesa das propostas de ativistas gays.
Em uma publicação no Twitter, Wyllys reclamou das menções a ele em tweets enviados por evangélicos que discordam de sua postura, e classificou estes de fundamentalistas e analfabetos funcionais: “Confesso que o mais difícil, nos tweets dos fundamentalistas, é ter de ler a redação típica de um analfabeto funcional… É dose!”.
A publicação foi imediatamente respondida por diversos usuários, incluindo a psicóloga Marisa Lobo, que tem se colocado como uma das principais opositoras às iniciativas de Jean Wyllys: “Vergonha alheia: agora o deputado desequilibrado, boca suja, se fazendo de vítima, acusando todos nós de fundamentalistas religiosos, imbecis , e analfabetos funcionais”, protestou.
Marisa Lobo foi seguida por diversos usuários, que criticaram a postura do deputado e sua conduta: “Aquele bigbrotherzinho Jean Wyllys virou o pior da política brasileira! Fora cristofobia”, escreveu o usuário Alexander Dominguez.
Foram feitas menções à eleição do deputado Wyllys, que conseguiu o mandato pelo quociente eleitoral de seu partido. Nas eleições de 2010, o ex-big brother conseguiu apenas 13 mil votos, mas ainda assim, foi eleito, devido à grande quantidade de votos obtidas pelo seu partido, o Psol. “13 mil votos… Piada… Por causa dele foi reaberto o debate sobre o quociente eleitoral”, criticou Leandro Vaz.
A suposta homofobia de cristãos, que discordam dos princípios defendidos pelo movimento homossexual, foi comparada por um dos usuários com as perseguições religiosas pelo internauta Thiago Polêmico:”105.000 cristãos morrendo por ano, resultado de perseguição. Cristianofobia? Por que não fazem uma lei a favor dos cristãos?”
Em meio a tantos protestos, Wyllys publicou outro tweet, questionando se os protestos contra ele eram justos: “Eu mereço essa gente que dissemina ódio aos homossexuais e às religiões de matriz africana e que não quer oposição a essa estupidez?”.
Por Tiago Chagas, para o Gospel+