A tentativa do ativismo LGBT+ de distorcer os relatos bíblicos sobre Jesus Cristo, seus ensinamentos e apóstolos, a fim de moldar a visão da sociedade às suas próprias ideologias, passa por iniciativas como a de uma exposição feita no Parlamento Europeu pela fotógrafa Elisabeth Ohlson.
Ohlson conseguiu a autorização para exibir cerca de 20 fotografias, imagens, onde a figura de Jesus é retratada como homossexual, assim como seus discípulos, sugerindo ainda apologia ao sadomasoquismo.
“É apenas uma coleção de diferentes fotos que penduro dentro do edifício do parlamento”, disse ela ao celebrar a iniciativa que acabou gerando revolta em alguns parlamentares europeus.
Para o eurodeputado Jorge Buxadé, por exemplo, do partido conservador Vox da Espanha, a exposição caracteriza uma ofensa à fé cristã, já que não há qualquer fundamento bíblico para associar Jesus e seus discípulos à prática homossexual.
A Bíblia, pelo contrário, condena a relação sexual entre pessoas do mesmo sexo tanto de forma explícita quanto implícita, como nas passagens de Mateus 19:4-6, em que o próprio Jesus reconhece a união amorosa apenas entre homem e mulher, ratificando, assim, o ensino de Gênesis 2:24-24 quanto ao projeto de Deus sobre formação familiar.
“O Parlamento Europeu tornou-se um espaço de impunidade para o lobby LGTBIQ com a cumplicidade da esquerda, popular e liberal”, criticou Buxadé através dos seus perfis nas redes sociais, como o Instagram.
“Meu infinito desprezo pelo autor, pelos promotores e pelos que o permitiram. Nojento e miserável. O meu desejo é que a próxima legislatura não seja possível”, completou o parlamentar europeu.
Alegação
Elisabeth Ohlson, por sua vez, negou que estivesse ofendendo a fé cristã. Para ela, as fotografias que retratam Jesus e os discípulos como figuras do mundo LGBT+ servem para promover a ideia de inclusão.
“Não deveria ser tão assustador”, disse a fotógrafa e ativista, alegando que já “existem milhões de pinturas de artistas famosos de Jesus com pessoas homossexuais”. Veja também:
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