Um atleta cristão assinou o maior contrato da história de sua modalidade e afirmou que se manterá fazendo o que sempre fez com seus salários: entregar o dízimo e ajudar os pobres.
A NFL (National Football League) é uma liga multimilionária, com times que arrecadam e gastam centenas de milhões de dólares anualmente na manutenção de seus principais jogadores. Nos Estados Unidos, é a modalidade esportiva que mais movimenta dinheiro, superando inclusive a NBA.
Derek Carr é o quarterback do Oakland Raiders e acaba de renovar seu vínculo com o time, assinando o maior contrato da história da NFL: US$ 125 milhões (equivalente R$ 412 milhões na cotação atual) por cinco anos.
Carr concedeu uma entrevista coletiva para comentar a renovação de contrato e segundo informações do portal Christian Headlines, foi questionado qual seria a primeira coisa que fará com o novo salário. A resposta do jogador mostrou que ele está atento às polêmicas do politicamente correto nos Estados Unidos e também que escolheu um lado.
“Eu provavelmente vou comer um Chick-fil-A”, afirmou, fazendo referência à rede fast food criada por empresários cristãos e que foi alvo de uma ampla campanha de boicote por causa da postura de seus proprietários a respeito da homossexualidade.
Na sequência, o atleta aproveitou para solidificar sua declaração de compromisso com a comunidade cristã e a doutrina do dízimo: “A primeira coisa que vou fazer é pagar o meu dízimo como eu tenho feito desde que eu estava na faculdade, recebendo 700 dólares de bolsa. Isso não vai mudar”, acrescentou.
“Eu provavelmente também vou dar alguma coisa legal para minha esposa, mesmo que ela me peça para não dar nada […] Desde que eu a conheço, ela usa cupons de desconto e fica na internet tentando encontrar promoções e todas essas coisas. Nada disso vai mudar”, comentou o jogador, demonstrando que sua família tem um cuidado especial contra o desperdício.
Solidariedade
O dono do maior contrato da NFL afirmou ainda que “a coisa emocionante para mim, sinceramente, é que esse dinheiro vai ajudar muita gente”, e pontuou: “Não só neste país, mas em muitos países ao redor do mundo”.
Derek Carr realizou uma viagem ao Haiti em abril de 2016 e compartilhou sua experiência nas redes sociais: “O Haiti foi incrível! As crianças nesta foto queimam por Jesus. Elas fazem seu próprio culto de adoração todas as noites para cantar seus louvores de como Deus é bom”, escreveu o quarterback no Facebook.
“Alguns deles tiveram que comer até mesmo lama para encher a barriga. Agora eles têm uma boa cama, escola e refeições todos os dias, pela graça de Deus. Uma jovem que dirige os cultos estava orando certa noite e disse: ‘O Senhor não nos deve nada, mas devemos tudo a Ele’”, citou, à época.
Aos 26 anos e multimilionário, Derek Carr não decidiu falar sobre sua fé somente agora. Em 2015 ele concedeu uma entrevista ao portal The Increase e afirmou que usa seu talento como forma de testemunho: “Eu tenho uma forte fé em Deus. Ele é a razão de eu jogar futebol. Ele me deu esse talento especial e eu quero usar para glorificá-lo”, afirmou.
“Sou grato pela oportunidade de promover o Reino compartilhando minha fé dentro e fora de campo. Em qualquer momento, a minha carreira no futebol poderia ser tirada, mas a minha fé e meu relacionamento com Deus nunca serão tirados de mim”, reiterou o jogador.