A família de uma adolescente com morte cerebral declarada pelos médicos acreditou que um milagre era possível e se reuniu para cantar hinos no quarto onde a jovem estava internada. O resultado do gesto de fé vem sendo noticiado pelos maiores portais de comunicação dos Estados Unidos: a adolescente despertou e já começa a arriscar algumas palavras.
A imprensa não titubeou em descrever o fato como um verdadeiro milagre, pois Lexi Hansen, 18 anos, estudante, tinha apenas 5% de chance de sobreviver quando deu entrada no hospital após ser atropelada enquanto andava de longboard.
“Quando a trouxe, os médicos deram-lhe menos de uma chance de 5% de sobrevivência”, disse Doug Hansen, o pai de Lexi. “Eles nos disseram para ligar para a nossa família e levá-los aqui rapidamente, porque ela não ia durar muito tempo”, acrescentou.
Com severos danos cerebrais, Lexi passou por testes que acusaram morte cerebral, mas os pais da jovem optaram por não desligar os aparelhos. Após vários dias, a jovem despertou no último domingo, 09 de março, enquanto seus familiares cantavam hinos ao seu redor.
“Nós tivemos a experiência mais incrível hoje”, escreveram seus familiares na fanpage “Ore por Lexi”, no Facebook. “Lexi abriu os olhos e os manteve aberto durante quase uma hora enquanto nós cantamos hinos a ela como uma família. Enquanto estávamos cantando, ela gesticulou ‘Eu te amo’, movendo o braço em torno de modo que todos pudessem ver. Ela, então, pegou as mãos de cada pessoa individualmente para que ela pudesse espremê-los. Dificilmente poderíamos cantar devido às lágrimas escorrendo pelo nosso rosto. Sabíamos que estávamos presenciando um milagre”, diz a nota.
A mãe de Lexi, Marcia Hansen, descreve sua filha como uma lutadora: “Cada dia é um milagre, todos os dias. Foi um zero por cento, quando ela foi encontrada, então de 1% no dia seguinte. Agora ainda há algumas coisas que não temos certeza de, mas quase tudo é positivo”, comemorou.
No dia seguinte ao despertar, Lexi teve o tubo de respiração retirado e agora já consegue respirar sem a ajuda de aparelhos. Segundo o LifeNews, ela começou a falar e iniciará a fisioterapia.
Por Tiago Chagas, para o Gospel+