Uma das grandes preocupações da maioria das igrejas cristãs é o envolvimento com o público jovem. A razão é muito simples, já que os jovens correspondem a boa parte das atividades de uma congregação, além de serem o futuro dela em meio aos desafios do mundo moderno.
Uma pesquisa feita a pedido da Dunham+Company e realizada pela WPA Intelligence, pelo menos, revelou um dado interessante que poderá servir de referência para o trabalho dos líderes com os jovens em suas igrejas.
Ela apontou que os jovens da geração Y (entre 25 e 39 anos), totalizam 61% de frequência semanal à igreja. Entre todos os entrevistados no estudo, a maioria (53%) que se apresenta como evangélica diz se juntar a igreja pelo menos uma vez na semana.
Esses dados são importantes porque contrariam (pelo menos nessa amostragem) a ideia de que os jovens estão menos compromissados com a fé cristã, algo destacado por Rick Dunham, fundador e CEO da Dunham+Company.
“Acredita-se frequentemente que os jovens são descompromissados com sua fé, mas este estudo mostra que os jovens que se identificam como evangélicos estão mais engajados em sua fé do que outras gerações”, disse ele.
Em relação às demais gerações, a Baby Boomers (de 55 a 75 anos) a frequência semanal aos cultos é de 54%, enquanto na geração X (de 4 a 24 anos), a frequência cai para 44%.
“Isso reforça nosso estudo de 2017, que mostrou que a geração do milênio tem a mesma probabilidade de participar de cultos religiosos em comparação com outras gerações. Mas este estudo atual mostra um engajamento muito maior entre aqueles que se identificam como evangélicos”, acrescentou Dunham.
Outro dado interessante é que o público evangélico também se mostrou mais participativo quando o assunto é solidariedade. Segundo informações da Philanthropy Panel Study (2001-2015), cerca de 71% disseram fazer doações anuais para caridade, enquanto que entre o público em geral essa taxa é de 55%. Com informações: Faith News.