O bispo Josivaldo Batista de Souza, da Igreja Mundial do Poder de Deus, teve sua ação contra a revista IstoÉ julgada como improcedente pela 26ª Vara Cível de São Paulo.
A Justiça entendeu que o pedido de indenização de R$ 500 mil que o pastor pretendia receber da IstoÉ não tinha fundamento. Souza foi citado por uma reportagem da revista como gerente financeiro da Mundial, que atravessa um momento de contenção de gastos.
O texto da reportagem lista motivos que teriam levado a denominação fundada pelo apóstolo Valdemiro Santiago à crise financeira, incluindo as ações de uma “quadrilha de pastores ladrões, dívidas milionárias com canais de TV, administração amadora e investimentos equivocados na construção de templos”, segundo informações do Portal Imprensa.
A IstoÉ ainda se refere a um grupo de pastores que mantinham proximidade com Souza e que agiriam “como lobos em pele de cordeiro”.
Como consequência da reportagem, Valdemiro Santiago decidiu transferir o pastor para Lisboa, deixando-o responsável por administrar as filiais da Mundial em Portugal. Nesse contexto, Souza entendeu que sua honra havia sido atingida, e moveu a ação com pedido de indenização.
O magistrado Rodrigo Nogueira chegou à conclusão que a revista não rompeu os limites do direito de informação e da liberdade de imprensa, e que a IstoÉ não demonstrou ter intenção de ferir a honra e/ou a imagem das pessoas mencionadas na reportagem.