Mais de dois mil anos se passaram, centenas de estudiosos, críticos dos mais diversos e de todas às áreas do conhecimento humano tentaram por séculos apresentar provas de que a ressurreição de Jesus Cristo não aconteceu. A maior prova de todas, inquestionável do ponto de vista lógico, seria o corpo do Messias no túmulo onde foi posto. Todavia, o túmulo está vazio!
Quem sabe, o relato histórico de testemunhas que teriam visto os discípulos de Cristo armando um complô para resgatar do túmulo e fazer desaparecer o corpo do seu Mestre servisse como indício contrário à ressurreição. Entretanto, também não há relato algum nesse sentido. Pelo contrário, os registros históricos, de fontes bíblicas e extrabíblicas apontam, todos eles, que Jesus de Nazaré, de fato, ressuscitou.
Até hoje, nem mesmo os ateus mais ferrenhos, dispondo de aparatos tecnológicos e outras fontes de pesquisa histórica recentes, não são capazes de afirmar com 100% de convicção que Jesus Cristo não ressuscitou. Um dos nomes mais notáveis que tentou enveredar por esse caminho foi Lee Strobel, cujo filme “Em Defesa de Cristo”, inspirado no livro “Em Defesa da Graça”, conta a história do ex-ateu que tentou comprovar que a ressurreição não aconteceu. Ao se deparar com as evidências contrárias à sua tese, Strobel então se converteu e hoje é considerado um dos grandes nomes da apologética cristã.
O mesmo pode ser dito de Josh McDowell, autor das obras “Evidências que Exigem um Veredito”, livros onde o autor expõe de forma exaustiva inúmeras evidências comprobatórias da ressurreição de Jesus Cristo, sendo seu trabalho uma referência não apenas para a teologia cristã, como para os céticos que desejam se confrontar com a Verdade acerca dos evangelhos.
Os autores citados acima são apenas dois, das centenas de exemplos de pesquisadores e renomados cientistas das mais diversas áreas que, tanto no passado, como atualmente, confirmam os relatos bíblicos da ressurreição sem pestanejar, não só pela perspectiva da fé, mas também da ciência. Sim, Jesus Cristo está vivo!
As consequências do liberalismo teológico na igreja, reveladas por John Davies
Contrariando a certeza da ressurreição, John Davies, arcebispo da Igreja Anglicana do país de Gales, disse para a sua comunidade na ocasião da última Páscoa que não sabe se Jesus Cristo realmente ressuscitou. “Eu francamente não acho que nenhum de nós realmente saiba o que aconteceu”, disse ele, segundo o Daily Mail, para ser logo em seguida acusado de “semear confusão” na igreja.
Para Davies, é “terrivelmente difícil” acreditar na ressurreição corpórea de Cristo. Ele apela para sua própria capacidade intelectual, como se Deus, sendo onipotente, não pudesse transcender a capacidade humana de compreensão diante do seu poder. Ao que parece, Davies prefere ouvir teólogos liberais e suas interpretações filosóficas do que os relatos da própria Bíblia.
Assim, ele afirma que a ressurreição disse respeito “sobre algo muito maior que um corpo morto voltando à vida. É a completa renovação do ser de Cristo”, sugerindo uma interpretação comportamental e psicológica dos relatos bíblicos. Davies cita e repete o erro do falecido bispo David Jenkins, também da Igreja Anglicana, acusado de blasfêmia por questionar a natureza física da ressurreição quando a descreveu como “um truque de conjuração com ossos”.
A afirmação de Davies serviu para demonstrar o quanto algumas igrejas que abraçaram a teologia liberal estão sofrendo as consequências dessa apostasia, como pelo esfriamento da fé, grande número de divórcios, adultério, vícios e relativismos radicais que desconsideram o ensino bíblico como fonte de autoridade revelada por Deus para a humanidade.
Segundo uma pesquisa feita pelo estudioso Ed Stetzer, as igrejas liberais devem desaparecer dentro de 25 anos em consequência do esfriamento da fé de seus membros. Um novo antropocentrismo velado, promovido por líderes que adotam da Bíblia o que desejam, descartando o que não aceitam pela “dureza de seus corações”. Que acreditam em um Jesus histórico, mas destituído de divindade, enxergando-o, muitas vezes, como um personagem político e não como a encarnação de Deus.
“Ao longo das últimas décadas, as denominações protestantes tradicionais abandonaram doutrinas centrais que passaram a ser consideradas ‘ofensivas’ para a cultura. Ou seja, que Jesus literalmente morreu por nossos pecados e ressuscitou dos mortos, a Bíblia é autoridade e a necessidade de conversão pessoal”, explicou Stetzer.