A promoção da ideologia de gênero nos últimos anos resultou em uma verdadeira epidemia de disforia de gênero, algo que no meio cultural também já pode ser classificado como uma “moda transgênero“. Uma das consequências disso é o aumento absurdo do número de crianças em filas de espera para a “mudança de gênero”.
No Reino Unido, o Serviço de Desenvolvimento de Identidade de Gênero (GIDS) do Serviço Nacional de Saúde, no Tavistock and Portman NHS Foundation Trust, em Londres, possui uma lista com mais de 3.000 crianças aguardando para a chamada “mudança de gênero”.
Esses números alarmantes fizeram com que vários psicólogos pedissem demissão do Serviço de Identidade de Gênero Infantil em Londres nos últimos três anos, visto que muitos já estão percebendo os efeitos danosos do ativismo ideológico no meio científico, o qual deixa de se pautar pela verdade dos fatos em favor dos interesses de grupos, como o movimento LGBT.
“Nosso medo é que os jovens estejam sendo diagnosticados demais”, disse uma psicóloga para a Sky News em uma entrevista onde pediu para não ser identificada. No total, 35 psicólogos já pediram demissão, e 20 deles concordaram em falar sobre o assunto secretamente, segundo o Christian Post.
“Estamos extremamente preocupados com as conseqüências para os jovens”, dizem. “Para aqueles de nós que trabalhavam anteriormente no serviço, tememos que futuramente estejamos assentados nas primeiras filas de um escândalo médico”.
Segundo a Sky News, a disforia de gênero aumentou de 77 entre 2009-2010 para 2.590 apenas no ano passado, uma desproporcionalidade longitudinal que chama atenção de qualquer dado estatístico geracional.
Uma das psicólogas demitidas confirmou que muitos pacientes com disforia de gênero, na verdade, sofrem por causa de traumas relacionados à infância, como o abuso sexual, algo relatado com bastante frequência pelos ex-transgêneros e/ou ex-homossexuais.
“Isso não foi realmente explorado pelos médicos”, disse la, revelando que ao trazer à tona esses conhecimentos, ela foi “frequentemente censurada por outros médicos afirmativos”, ou seja, que induzem à “mudança de gênero” por questões ideológicas e não científicas.