Uma reportagem de um dos jornais mais antigos do Brasil, a Gazeta do Povo, que possui mais de 100 anos de atuação, expôs o caso perturbador de uma mãe que estaria expondo a própria filha de 6 anos como um “menino trans”, a fim de lucrar através da sua imagem em uma rede social.
A conta foi criada pela mãe, que é lésbica, no Instagram, mas com a repercussão da reportagem o perfil da criança foi apagado. Vale destacar que além do possível abuso infantil (psicológico) da mãe contra a própria filha, a rede social não permite que menores de 13 anos tenham contas em sua plataforma.
Segundo a Gazeta do Povo, o perfil da criança supostamente “trans” foi criado quando ela tinha 5 anos. Na linha do tempo o jornal obteve algumas publicações. Em uma delas está escrito, como se fosse a criança. “Eu estou muito feliz, muito obrigado para todes”.
A intenção da mãe da criança, segundo o jornal, era lucrar com a exposição da filha como um “menino trans”, obtendo o apoio do ativismo LGBT através de seguidores. O lucro surge conforme a capacidade de influência dos perfis diante do número de seguidores, quando possíveis anunciantes se interessam, assim como pela fama gerada na rede.
Segundo a Gazeta, a “criança nasceu menina – e, biologicamente, continua sendo uma menina. Uma menina que, criada por um casal lésbico que milita na causa LGBT, passou a se identificar como um menino e se transformou, ao mesmo tempo, em um outdoor para causas ideológicas radicais e uma fonte de renda”.
Em outra publicação, a criança aparece em uma foto com a seguinte legenda, postada pela mãe: “Esse dia jamais posso esquecer. Você tinha dois anos e deixei você usar a cuequinha do seu irmão”.
Não bastando o nível de manipulação psicológica explícita no caso, a mãe da criança disse em outra postagem que a filha iria iniciar o processo de bloqueio da sua puberdade (desenvolvimento natural do corpo conforme o seu sexo biológico) aos oito anos.
“Para um menino trans, a puberdade começa com 8 anos de idade, e assim então a gente vai começar com o bloqueador”, escreveu a mulher. “Ele começou a transição dele um mês antes da pandemia”.
“Não existem crianças trans”
Recentemente a psicóloga Marisa Lobo, autora de vários livros sobre a ideologia de gênero, confrontou o prefeito de Curitiba, Rafael Greca, após a veiculação de uma propaganda com o logo da Prefeitura promovendo a existência de “crianças trans”.
Segundo Marisa, não existem crianças trans, mas sim crianças com “disforia de gênero”, um transtorno de ordem psiquiátrica que diz respeito ao desenvolvimento da identidade sexual. Em sua conta no Facebook, a psicóloga publicou uma nota refutando a Prefeitura da sua cidade, veja abaixo:
RESPOSTA AO PREFEITO RAFAEL GRECA SOBRE POSTAGEM QUE AFIRMA A EXISTÊNCIA DE CRIANÇAS TRANS.
Sr. prefeito, crianças não podem ser usadas para lacração ideológica. NÃO EXISTEM CRIANÇAS TRANS, senhor Rafael Greca! Existem crianças com “disforia de gênero” que devem ser tratadas com respeito, mas sem promoção, pois é muito difícil o diagnóstico. Só na adolescência que esse conflito tem poder de resolução.
As crianças são inocentes, passam por fases, gostos, mudam de ideias o tempo todo, são extremamente influenciáveis, o que nos faz ter a necessidade de prudência com qualquer diagnóstico, prognóstico e tratamento, pois podem estar apenas passando por conflitos, uma confusão, uma fase, um trauma, etc.
A criança, senhor prefeito, deve ser protegida e não usada como objeto de desejo do adulto, sendo exposta a mentiras inventadas por uma militância. Criança não poderia ser usada como moeda de troca para uso de ideologias políticas de adultos.
Infelizmente o senhor se rendeu à ideologia de gênero, coisa que em época de campanha (passada) dizia não concordar. Tenho vídeo do senhor dizendo na igreja Batista ser contra a ideologia de gênero… ser um absurdo tratar crianças com essas “ideias” . O que mudou? Passou a eleição? era só uma estratégia para enganar os “crentes”?
O Senhor é um negacionista? Nega a ciência para dar ouvidos a militantes ativistas somente, mas não é isso que repudia? Faça isso com adultos, eles já estão formados e têm o direito de ser o que quiserem, mas às crianças senhor prefeito, ainda estão em formação! Elas não podem ser usadas para essa “lacração”. Não vamos aceitar, tudo tem limites!
Se essa mãe quer tratar seu filho como trans, problema e direito dela. Agora, a Prefeitura não pode interferir de forma ideológica para fazer caminhar uma agenda globalista inconsequente que não poupa os inocentes. Menos estado na vida das pessoas. Não podemos ser pautados como uma minoria quer como sociedade.
Toda criança tem a probabilidade de desenvolver características psicológicas do sexo a que pertence. infelizmente a lacração, a imposição, a militância LGBTQ+ estão tirando essa verdade científica de muitas crianças, usando um conflito, uma disforia transitória como bandeira, fixando algo que pode ser mudado naturalmente. Deveria ser crime!
(Marisa Lobo- autora de 12 livros, 3 deles sobre diversidade de gênero e ideologia de gênero)
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