À luz da doutrina bíblica, a única união matrimonial aceita por Deus é entre homem e mulher, visto que até mesmo biologicamente a reprodução da espécie só é possível mediante a relação sexual entre macho e fêmea. Mas, ativistas LGBTs estão agora pressionando a Igreja da Inglaterra para que o “casamento gay” seja reconhecido como oficial.
Segundo informações do Christian Today, um grupo que integra o movimento LGBT inglês escreveu uma carta que foi enviada a 34 bispos “conhecidos por serem partidários de pessoas LGBTIQ+”, entre eles o arcebispo de York e os bispos de Oxford, Manchester, Leeds, Dover e Liverpool.
Na carta, os ativistas – entre os quais estão vários clérigos apoiadores do movimento LGBT, incluindo o Rev. Colin Coward, fundador da Changing Attitude England e o Rev. Michael Sadgrove, Reitor Emérito de Durham – ameaçam abandonar o diálogo para a produção do relatório ‘Vivendo em Amor e Fé’ (LLF) 2021.
O relatório traça a visão da Igreja da Inglaterra, sendo uma espécie de declaração pública de fé. Por causa disso, a exigência dos ativistas é que os líderes da Igreja declarem que apoiam a relação entre pessoas do mesmo sexo, alegando que isso diz respeito à “igualdade”.
“Precisamos saber se vocês são capazes de expressar apoio público pela igualdade total das pessoas LGBTIQ + no ministério e relacionamento na Igreja da Inglaterra”, diz a carta, que destaca o reconhecimento da relação entre sacerdotes homossexuais, por exemplo.
“Isso inclui permitir que aqueles que vão para a seleção para o ministério e para leitores licenciados e clérigos se casem com parceiros do mesmo sexo e conduzam casamentos do mesmo sexo na igreja e abençoem casamentos e parcerias civis com os mesmos parâmetros aplicáveis aos casamentos de sexos opostos”, diz o documento.
Sem que as principais lideranças da Igreja manifestem apoio público à causa LGBT, os ativistas dizem que não irão participar dos diálogos para a elaboração do relatório Vivendo em Amor e Fé desse ano.
“A menos que isso seja esclarecido antes do início de qualquer processo das próximas etapas, não poderemos estar envolvidos com ele ou apoiá-lo. Precisamos que vocês forneçam essa clareza como uma questão de urgência”, diz a carta.