O veterano ator Carlos Vereza, ex-funcionário da TV Globo, reiterou suas críticas aos militantes que criaram um bloco para “crianças trans” durante a última Parada Gay. Segundo ele, colocar crianças debaixo de escolhas tão sérias “é covardia”.
Em entrevista à RedeTV!, o ator foi enfático em defender seu posicionamento: “Criança de 7 anos não tem livre arbítrio para escolher sexualidade. É covardia. Não existe criança trans. Isso é mentira”.
“Eu gravei um vídeo que viralizou e não me arrependo. Muito pelo contrário, porque como é que pode uma criança de 7 anos… veja bem: uma criança de 7 anos, se matar o vizinho, é presa, não é verdade? Vai para o reformatório. Agora, como é que essa criança de 7 anos vai escolher ser trans? É mentira, biologicamente. É mentira contra todas as leis da biologia. É mentira”, argumentou.
Vereza, que já foi hostilizado em outras circunstâncias por confrontar narrativas da militância LGBT e do transgenerismo, declarou que os pais dessas crianças expostas na Parada Gay erraram: “E você adulto, pegar uma criança e botar para desfilar… aí eu tive que gravar [um vídeo em protesto], né?”, justificou.
Oposição antiga
Em 2017, Vereza – que é praticante do espiritismo – foi ao Palácio do Planalto para uma audiência com o então presidente Michel Temer (MDB) e falou com a imprensa, defendendo que homens não podem engravidar:
““Eu vim pedir ao presidente que tome uma medida no sentido de parar essa solerte ideologia de gênero, com essa erotização das crianças. Fui muito bem recebido, ele se mostrou receptivo à minha sugestão”, disse o ator, à época.
“Os casos que estão acontecendo, por exemplo, no Rio de Janeiro, o Colégio Pinheiro Guimarães chegou ao ponto de pedir a um aluno que viesse pintado de batom que ele teria uma nota aumentada, para vocês terem uma ideia. Então, o que eu vim pedir a ele é uma medida dele, como comandante supremo do país, que ele olhe isso com muito cuidado, muito rigor, porque essa erotização das crianças significa, em síntese, o trauma dessas crianças enquanto adultos”, ilustrou o ator, conhecido opositor da esquerda brasileira.
“Tem professores tirando o artigo ‘o’ e o artigo ‘a’, e colocando ‘x’, como se pusesse… Estão brincando de Deus e mudando toda a biologia, porque por mais que eles inventem, articulem, homem não tem útero, e mulher não tem pênis”, encerrou.
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