Há cerca de um ano, o mundo inteiro ficou chocado quando Adam Lanza, de 20 anos, entrou na escola Sandy Hook, em Newtown, Connecticut (EUA), e disparou contra 26 pessoas, entre elas 6 adultos e 20 crianças com idade de 6 e 7 anos.
Hoje, ao lembrar-se do triste acontecimento, Scarlett Lewis, mãe de uma das crianças mortas por Lanza, demonstra que a compaixão é maior que o rancor e afirma esperar que o assassino seja perdoado por Deus e esteja nos céus junto com as crianças.
– Eu acredito absolutamente que Adam Lanza foi perdoado instantaneamente. Minha esperança é que ele esteja obtendo o mesmo tipo de amor que as crianças recebem agora, no céu. Ele poderia ter tido uma jornada um pouco mais dura para chegar lá, mas espero que tenha conseguido – afirmou Scarlett Lewis.
Diferente do que muitos poderiam imaginar, a mãe de um menino de 6 anos morto na chacina procurou demostrar piedade em relação ao assassino de seu filho, junto a um solidário pautado pela crença de que ele tenha encontrado o perdão divido, apesar das atrocidades que cometeu.
A religião tem sido o caminho para a paz interior buscado por muitos pais e familiares das vítimas do massacre, que têm buscado superar o trauma dos assassinatos através de vigílias das igrejas e de oração. Dando um passo além, e com o objetivo de divulgar seu modo de pensar, Scarlett criou ainda uma fundação que leva o nome de seu filho, e tem por objetivo levar programas para as escolas que busquem ensinar o que é a compaixão e o benefício do controle da raiva.
A fundação Jessie Lewis Escolhe o Amor (Jessie Lewis Choose Love), foi inspirada na organização Newtown Ajuda Ruanda, criada por seu filho mais velho JT Lewis. Segundo o The Christian Post, JT conta que criar a organização o ajudou a lidar melhor com a perda de seu irmão mais novo, já que agora pode ajudar as pessoas que ficaram órfãs durante o genocídio de Ruanda, que matou cerca de 1 milhão de pessoas, deixando mais de 1 milhão de crianças órfãs na época.
Por Dan Martins, para o Gospel+