O pastor Silas Malafaia reagiu com indignação à notícia de que o Vaticano, com o aval do Papa Francisco, passará a dar bênção aos casais gays. Isso porque, apesar da Igreja Católica Romana não ter vínculo com as denominações evangélicas, as decisões do pontífice acabam gerando repercussões na sociedade como um todo.
No documento publicado, o Vaticano afirma que os padres não podem impedir “a entrada (em igrejas) de pessoas em qualquer situação em que possam procurar a ajuda de Deus através de uma simples bênção”, o que inclui os casais gays.
O comunicado, em si, não altera a doutrina da Igreja Católica sobre matrimônio. Ele apenas esclarece que qualquer pessoa pode solicitar bênçãos dos sacerdotes católicos, mesmo estando em situação “irregular” quanto ao casamento que, à luz da Bíblia, só é reconhecido entre homem e mulher.
Entretanto, Malafaia e outros líderes religiosos entendem que o anúncio do Vaticano é mais um aceno do Papa em favor do movimento LGBT+, no sentido de estar flexibilizando cada vez mais a doutrina católica, fazendo transmitir uma mensagem implícita de conivência com o pecado.
Isso porque, na prática, ao pedir bênção aos líderes católicos, os casais gays poderão estar fazendo dessa iniciativa uma busca pelo reconhecimento da condição pecaminosa em que vivem, e não por motivos individuais alheios à união homoafetiva.
“A pergunta é: onde no cristianismo, em nome do amor, tem licença para pecar ou abençoar práticas criminosas? Em lugar nenhum! Aprenda: o Deus que é amor vai colocar gente no inferno”, disparou o pastor, citando passagens de Salmo 9:17 e Apocalipse 21:8.
O inferno é real
Segundo Malafaia, o fato de Deus ser a máxima expressão do amor, algo manifesto pela vida de Jesus, não significa que a sua Justiça não resultará em condenação sobre os que não se arrependem das práticas pecaminosas.
O próprio Jesus, explica o líder assembleiano, advertiu sobre a existência do inferno, demonstrando que apesar de oferecer misericórdia e salvação, é preciso haver arrependimento por parte do pecador.
“A única relação aprovada na Bíblia é heterossexual. Jesus não aprovou nem apoiou relação de homem com homem ou mulher como mulher. Papa, você está falsificando o evangelho. É uma heresia. Você quer fazer graça com esse mundo pervertido”, completou o pastor. Assista: