“O que é que foi comemorado no segundo domingo de maio em tudo que é casa aqui no Brasil? Dia das Mães”. O pastor Silas Malafaia publicou mais um vídeo falando sobre a revolução em marcha protagonizada pelo marxismo cultural que, dentre outros alvos, pretende abolir a celebração em homenagem a pais e mães.
Recapitulando seu trabalho de conscientização ao longo dos últimos anos, Malafaia frisou que vem “denunciando há muito tempo – e incompreendido até por evangélicos” sobre a tentativa de imposição de uma cultura celebrada pela minoria para substituir as tradições que a maioria das pessoas valoriza.
“Não tenho nada a ver com preferência sexual de ninguém. Cada um tem sua preferência, depois acerta com Deus ou com a vida. Não é problema meu”, pontuou, acrescentando que o alvo de seus protestos não é a intimidade das pessoas: “A questão não é a sexualidade. É a cultura da minoria impondo à maioria. É o marxismo cultural”.
De acordo com Malafaia, os diversos setores da esquerda estão focados na estratégia de criar uma nova visão de mundo: “Descobriram que não adianta armas, como fizeram lá no início com a revolução para impor. Agora é pela cultura, para destruir os valores judaico-cristão da sociedade ocidental, o que eu venho denunciando há muito tempo”, afirmou o pastor, referindo-se às revoluções comunistas que marcaram a história nos últimos séculos.
O pastor também demonstrou incômodo com a falta de apoio em determinados setores do segmento evangélico: “Eu queria ver a cara desses meus críticos… Escolas não comemoram mais Dia dos Pais ou Dia das Mães. Agora é dia do cuidador, dia da família. Gente, se alguém quer ter direito de comemorar porque é casal gay, arruma um dia para eles. Agora, eliminar da sociedade a comemoração de Dia das Mães e dos Pais por causa de uma minoria? Isso é uma afronta”, esbravejou.
“Toda a civilização humana está pautada no homem, a mulher e sua prole. Inclusive eles [militantes de esquerda e LGBT]. Gays comemoram Dia dos Pais e das Mães”, observou, ressaltando um raciocínio óbvio que vem sendo ridicularizado pelo discurso da esquerda política.
Ao final, garantiu que irá continuar batendo nos mesmos pontos: “Eu não estou preocupado se estou vencendo ou perdendo alguma coisa. Meus valores, minhas crenças, não estão pautados em vitórias ou derrotas. A questão é que querem destruir os valores da sociedade”.