O pastor Silas Malafaia mais uma vez protestou contra os escândalos de corrupção que vem sendo denunciados através da operação Lava-Jato, da Polícia Federal, e afirmou que o momento pelo qual o país passa é uma “vergonha”.
Malafaia repercutiu no Twitter a fala do ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ) Newton Trisotto, que classificou a corrupção no Brasil como “uma das maiores vergonhas da humanidade”, de acordo com informações do jornal O Globo.
Trisotto foi relator do julgamento que manteve preso João Procópio, apontado pela Polícia Federal (PF) como o homem de confiança do doleiro Alberto Youssef para movimentar os recursos desviados no petrolão no exterior.
A declaração de Trisotto foi repercutida por outro ministro do STJ, o ex-presidente do colegiado Felix Fischer: “Acho que nenhum outro país viveu tamanha roubalheira”, lamentou.
Segundo o NYT, o maior jornal do mundo, a roubalheira da petrobras é o maior escândalo do mundo moderno.UMA VERGONHA PARA O BRASIL.
— Silas Malafaia (@PastorMalafaia) 27 novembro 2014
Silas Malafaia usou essas declarações para criticar novamente a condução do governo brasileiro pelos políticos do PT: “Segundo o [New York Times] NYT, o maior jornal do mundo, a roubalheira da Petrobras é o maior escândalo do mundo moderno. Uma vergonha para o Brasil”, escreveu o pastor.
Na sequência, Malafaia também comentou a tentativa da presidente Dilma em aprovar uma mudança na lei que autoriza o governo a não economizar uma parte do que arrecada: “Governo Dilma querendo burlar a lei de diretrizes orçamentárias, uma vergonha para o Brasil diante das nações do mundo. País sem moral”, lamentou.
A legislação atual obriga que o governo poupe uma parte do que arrecada e direcione esses recursos para o pagamento de dívidas. A legislação atual prevê que caso o governo não faça essa economia, a presidente pode ser questionada e processada por crime de responsabilidade fiscal.
A oposição ao governo tem obstruído a votação do projeto que muda essas regras, e o PSDB anunciou que entrará com uma ação de inconstitucionalidade no Supremo Tribunal Federal (STF) caso o projeto siga adiante.