O apoio do pastor Silas Malafaia ao candidato tucano Aécio Neves na disputa com a presidente Dilma Rousseff (PT) começou a ser destacado pela mídia.
Após publicar um vídeo com “cinco motivos para não votar em Dilma”, Malafaia afirmou que, agora que o pastor Everaldo Pereira (PSC) está fora da disputa, ele é “Aécio desde criancinha”.
O pastor da Assembleia de Deus Vitória em Cristo (ADVEC) justifica essa postura em nome da “alternância de poder”, ressaltando que seu voto não será apenas por discordar de Dilma Rousseff, mas também porque o PSDB foi o partido que iniciou a “estabilidade [econômica] para esse país”.
“Eu não preciso declarar meu voto. Sou um cidadão, não é porque sou pastor que deixei de ser um cidadão. Eu desconfio que não tenho essa autoridade para influenciar o voto evangélico, mas tenho o feeling de que o voto evangélico será despejado no Aécio”, comentou o pastor em uma entrevista ao jornal O Globo.
No mesmo contexto, Malafaia afirmou que embora não se sinta tão influente entre os evangélicos, se valeu dos meios que tem para alertar os que quiserem ouvi-lo sobre os pontos que considera essenciais para o futuro da sociedade brasileira.
“Sou Aécio desde criancinha. Gravei um vídeo com cinco motivos para não votar na Dilma. Motivo um: a alternância de poder, importante para o estado democrático. O Lula meteu o pau nos programas sociais do Fernando Henrique Cardoso. Eles [PT] não conhecem uma coisa: quem deu estabilidade econômica para esse país foi o PSDB”, argumentou o líder assembleiano.
Além de Silas Malafaia, o pastor Everaldo Pereira também declarou apoio ao senador mineiro, assim como o pastor Marco Feliciano, todos eles integrantes de ramificações da Assembleia de Deus.
A denominação pentecostal, como sempre, está dividida no apoio aos candidatos à presidência. O bispo Manoel Ferreira declarou seu apoio a Dilma Rousseff, ainda no primeiro turno, tecendo críticas à missionária Marina Silva (PSB), que também é da denominação.