O pastor Silas Malafaia comentou a reabertura do processo por homofobia movido contra ele pelo Ministério Público por ocasião de seu discurso contra a ofensa de ativistas gays a símbolos católicos durante a Parada Gay de 2011 em São Paulo (SP).
O processo, que havia sido extinto pelo juiz federal Victorio Giuzio Neto, da 24ª Vara Cível de São Paulo, agora foi reaberto pelo Tribunal Regional Federal (TRF) da 3ª Região com pedido do MP para que o pastor se retrate durante o programa Vitória em Cristo, e que seja emitida uma liminar para que a TV Bandeirantes seja proibida de veicular novamente comentários considerados “homofóbicos”.
Malafaia comentou a decisão e afirmou novamente que está havendo uma distorção do que ele disse à época: “Todos nós sabemos que o movimento gay sobrevive da manipulação de notícias sempre tentando incriminar aqueles que se opõem às suas práticas. O presidente da ABGLT, Tony Reis, fez uma denúncia contra mim no Ministério Público Federal dizendo que eu estava incentivando a Igreja Católica a bater nos homossexuais. Na sua denúncia ele diz que falei o seguinte: “A Igreja tem que baixar o porrete nos homossexuais para esses caras aprenderem a ter vergonha”. Vou provar a mentira inescrupulosa que modificou o teor da minha fala”, escreveu, em seu site.
De acordo com o pastor, os ativistas gays “deturpam dizendo que eu incentivei a espancá-los para que criem vergonha”.
Malafaia acrescentou ainda que o procurador responsável pelo processo, Jefferson Aparecido Dias, demonstra não compreender a variedade de significados das expressões da Língua Portuguesa no vocabulário popular: “O juiz titular da 24ª Vara Federal, Dr. Victorio Giuvio Neto, mandou extinguir o processo pelo absurdo das acusações. O procurador recorreu e reabriu o caso na segunda instância. Estou desconfiado que o procurador não entende nada de expressão idiomática”, ironizou.