O aparecimento, no céu, de uma “cidade flutuante” fez moradores de uma região na China entrarem em desespero. O vídeo, publicado nas redes sociais, se tornou viral, e logo começaram as especulações sobre eventos que precedem o fim do mundo.
Moradores da província de Jiangxi e da cidade de Foshan, na China, flagraram o que se assemelhava com a silhueta do topo de arranha-céus, sobre nuvens. Abaixo da “cidade das nuvens” não haviam o que seriam os andares inferiores dos supostos prédios, além de que, nos locais onde o estranho fenômeno foi visto, não existiam prédios com aqueles portes.
Foi o suficiente para o desespero tomar conta de muitas pessoas, atônitas com o que viam, e também para o surgimento de diversas teorias, de acordo com informações do Telegraph.
No entanto, especialistas ouvidos afirmam que a hipótese mais provável para explicar o que aconteceu é a teoria da ilusão de ótica chamada Fata Morgana.
Segundo esse conceito, é possível que em dados momentos, quando uma camada superior da atmosfera é aquecida pelo sol, mas a camada inferior não atinge a mesma temperatura, a densidade muda, o que influencia na difusão da luz, fazendo com que os raios de luz solares sejam refratados, alterando seu ângulo.
Em outras palavras, é como se a luz atravessasse as camadas de atmosfera com diferentes temperaturas de maneira torta. Como o cérebro humano não processa a luz “torta”, o que se vê é a projeção de sombras dos locais onde a luz foi refratada por causa da diferença de calor.
Assista ao vídeo:
Nuvem do arrebatamento
Há um mês, outro fenômeno natural também foi apontado como indício do arrebatamento previsto na Bíblia Sagrada.
A formação de uma nuvem multicolorida, influenciada pela refração da luz solar por gotículas de água e cristais de gelo, chamada pela ciência de “nuvem iridescente”, causou alvoroço na população local, e como não poderia deixar de ser nos dias atuais, invadiu as redes sociais com inúmeras teorias.
A repercussão foi tão intensa que emissoras de TV dos Estados Unidos noticiaram o fato e os comentários publicados em redes sociais, e o meteorologista Eladio Solano, que trabalha no Instituto Nacional de Meteorologia da Costa Rica, confirmou que tratava-se de uma “nuvem iridescente” e tranquilizou as pessoas com a explicação científica para o caso.