O pastor Silas Malafaia publicou um vídeo comentando os boatos que acusam o vice-presidente Michel Temer (PMDB) de ser satanista, e se disse intrigado como os evangélicos dão atenção ao que considerou “conversas sem pé e sem cabeça”.
“De vez em quando eu fico com vergonha. Como é que no meio do povo de Deus nós não temos discernimento espiritual para ver e perceber as coisas…”, disse Malafaia, expressando certa contrariedade com o tamanho que o rumor tomou, agora que o impeachment de Dilma Rousseff (PT) avançou na Câmara dos Deputados.
Falando sobre a origem dos boatos, o pastor da Assembleia de Deus Vitória em Cristo (ADVEC) criticou o escritor Daniel Mastral, que no início durante a década passada fez sucesso no meio evangélico contando seu testemunho de abandono ao satanismo e conversão ao Evangelho.
Mastral deixou espalhar o boato de que seu pai biológico seria Michel Temer, e salvo engano, nunca fez declarações para negar. Malafaia foi contundente sobre o assunto: “Um desmiolado, um cara aí perturbado mental, disse que era filho do Michel Temer – que não é filho coisa nenhuma – espalhou na eleição passada essa coisa de que Michel Temer é satanista. Coisa nenhuma. É só ver toda a ação política dele em São Paulo com pastores, com a igreja evangélica. Isso é conversa fiada, gente. Conversa para boi dormir. Vamos deixar de bobagem, deixar de besteira”, afirmou.
Mais à frente, pediu que os evangélicos fossem mais vigilantes: “A gente diz que é crente, que tem o Espírito Santo, e não sabe discernir uma fofoca, um fuxico, uma notícia plantada por um lerdo, um cara que é… Eu não sei, deve ser perturbado mental… O cara ainda disse que era filho dele. Mentira. Não tem nada disso”, afirmou, antes de concluir: “Vamos orar pela nossa nação para Deus ter misericórdia”. Assista:
Golpe baixo
Malafaia comentou ainda a estratégia do Partido dos Trabalhadores (PT), que vem propagando a versão de que, durante um eventual governo Michel Temer, os programas sociais seriam abandonados.
Malafaia afirmou que essa postura foi a mesma usada pelo PT nas eleições de 2014 para difamar o principal candidato da oposição, senador Aécio Neves (PSDB-MG), e que tudo não passa de “mentira” de um “governo corrupto, cínico”. Assista: