A vitória apertada da presidente Dilma Rousseff (PT) no segundo turno das eleições deste ano foi comentada pelo pastor Silas Malafaia no Twitter em tom de lamento.
O líder da Assembleia de Deus Vitória em Cristo (ADVEC) apoiou a candidatura de Aécio Neves (PSDB) e chegou a gravar vídeos com críticas e denúncias contra Dilma, pedindo que os evangélicos não votassem na candidata petista.
Após a divulgação da vitória de Dilma, que obteve 51,64% dos votos válidos (54,5 milhões de eleitores), contra 48,36% de Aécio (51 milhões).
Lamento dizer que, desde os tempos de Cristo, o povo prefere ladrão. Soltaram Barrabás e condenaram Jesus. Hoje, não é diferente.
— Silas Malafaia (@PastorMalafaia) 26 outubro 2014
“Dilma venceu! Preparem-se porque os corruptos vão continuar reinando no Brasil! Dilma venceu. Quem perdeu foi o Brasil! Dilma venceu. Que Deus tenha misericórdia do Brasil! Lamento dizer que, desde os tempos de Cristo, o povo prefere ladrão. Soltaram Barrabás e condenaram Jesus. Hoje, não é diferente”, escreveu o pastor em seu perfil no Twitter.
Na reta final da campanha, com a divulgação de trechos do depoimento do doleiro Alberto Youssef, que implicou a própria Dilma e o ex-presidente Lula no escândalo de corrupção da Petrobrás, Malafaia afirmou que o país passava por um momento “muito grave”.
“A coisa é muito mais séria do que a gente pensa. Vou lembrar a você uma coisa para poder falar do que está acontecendo agora, neste momento. Você lembra do mensalão? Você lembra que Lula, de maneira veemente na televisão, negou [que existisse mensalão] – e nega até hoje, porque lá em Portugal ele deu uma entrevista dizendo que não houve mensalão, [mesmo com] a cúpula do PT na cadeia. Esses caras tem a arte da mentira e da dissimulação”, criticou.
A postura de Malafaia e outros líderes evangélicos em não apoiar a candidatura de Dilma Rousseff se deveu à postura do governo em apoiar pautas que vão contra os princípios bíblicos sobre aborto, casamento gay, adoção de crianças por casais do mesmo sexo e legalização das drogas. Para completar, na reta final da campanha, Dilma anunciou o ativista gay Jean Wyllys (PSOL) como o “representante da juventude brasileira” no seu governo.