O pastor e deputado federal reeleito Marco Feliciano publicou um artigo para alertar a população sobre o perigo da “omissão” nas eleições desse ano. Segundo o parlamentar, a abstenção ou anulação do voto no segundo turno poderá fazer com que a esquerda volte ao poder.
Feliciano se dirigiu aos 38 milhões de eleitores que deixaram de votar, anularam ou votaram em branco no primeiro turno das eleições, lembrando exemplos de países como o Chile, onde o presidente eleito Gabriel Boric, da esquerda radical, assumiu o poder após uma abstenção de mais de 53% do eleitorado chileno.
“O perigo dessa omissão é a tomada do poder pelas esquerdas que comungam dos ideais dos líderes que ganharam as eleições em países vizinhos, como Colômbia, Argentina e Chile. Apenas me referindo aos mais recentes”, afirmou o pastor.
“Mas, não nos esqueçamos de Venezuela e Nicarágua que hoje sofrem grande influência de Cuba”, completou Feliciano em sua coluna no Pleno News. O pastor fez referência à ditadura de Daniel Ortega, um aliado do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Ortega, na Nicarágua, tem perseguido lideranças cristãs e fechado igrejas que apoiaram parte da população que protestou contra o seu governo em 2018. Feliciano também citou o caos econômico vivido pela população na Venezuela, onde o ditador Nicolás Maduro é acusado de violação dos direitos humanos.
“Infelizmente, temos de ser realistas e alertar nossos irmãos para que novamente não cometam a omissão no segundo turno das eleições e compareçam massivamente às urnas em 30 de outubro”, apelou o pastor.
O futuro em xeque
No segundo turno, o atual presidente Jair Bolsonaro (PL) disputará a Presidência da República contra Lula (PT), após um primeiro turno apertado, onde o petista alcançou mais de 48% dos votos.
Diante deste cenário, lideranças evangélicas estão se mobilizando nas redes sociais, buscando alertar a população sobre as possíveis consequências do Brasil voltar a ser governado pela esquerda.
“Apenas lembrando que quando da eleição de Hugo Chaves, na Venezuela, os jovens comemoraram; mas, hoje, seus netos passam fome e quando reclamam são mortos ou exilados”, conclui Feliciano.