Pastor da primeira-dama do Brasil, Josué Valandro veio a público para defender a sua visão sobre como os cristãos devem resolver votar. Para o líder religioso, pautas que contrariam os princípios cristãos devem ser rejeitadas pela Igreja de Cristo.
“Nossos princípios não são negociáveis. Devemos seguir tudo aquilo que Deus já disse que é certo! Devemos rever sempre nossos conceitos e aquilo que apoiamos”, disse Valandro em sua rede social. “Nenhum cristão pode ser a favor daquilo que a Bíblia é contra. Não negociamos nossos princípios”, completou.
Líder da Igreja Batista Atitude, no Rio de Janeiro, onde Michelle Bolsonaro congrega, Valandro se tornou um dos líderes evangélicos influentes no apoio ao atual governo, precisamente do presidente Jair Bolsonaro, para quem vem manifestando defesas desde a campanha de 2018.
Durante o auge da pandemia do novo coronavírus, o pastor também endossou a visão do presidente quanto ao “fecha tudo” promovido por muitos governadores e prefeitos. “Parar tudo é parar o Brasil”, disse ele na ocasião.
“Quero saber quem vai pagar a conta. Estão querendo prejudicar o governo Bolsonaro, que não está em busca de popularidade, está falando a verdade”, ressaltou Valandro na ocasião.
Segundo turno
Com o segundo turno da eleição presidencial marcado para o próximo dia 30, Valandro se uniu a outros pastores influentes através das mídias sociais, como o deputado federal da Igreja Assembleia de Deus, Marco Feliciano.
Em um artigo publicado esta semana, Feliciano também reforçou o argumento das pautas morais e de costumes como sendo fundamentais para a decisão do voto cristão. “Nós que somos contra a liberalização das drogas, que possibilitaria exércitos de mortos-vivos drogados, verdadeiros zumbis”, escreveu o deputado.
“…que somos contra o aborto que assassina crianças indefesas no ventre das mães; também contra a erotização precoce de crianças à revelia da vontade dos pais, que têm de trabalhar e confiam seus filhos a professores ideologicamente identificados com o esquerdismo ateísta marxista; precisamos acordar para a realidade e votar no dia 30 de outubro. Pois, só assim, poderemos dormir com a consciência tranquila do dever cumprido pela democracia e pelo futuro de nossos filhos.”