O pastor Marco Feliciano (PSC-SP) manifestou apoio ao pedido de asilo político da médica cubana Ramona Matos Rodriguez, que veio ao Brasil trabalhar no programa Mais Médicos, do governo federal.
Ramona abandonou o posto que ocupava em Pacajá (PA) após descobrir que recebia muito menos em relação aos demais profissionais de outras nacionalidades que aderiram ao Mais Médicos.
A médica cubana recebia do governo de seu país apenas US$ 400,00, o equivalente a aproximadamente R$ 960,00. Esse valor era repassado a ela pelo governo cubano, que recebe diretamente do Brasil R$ 10 mil por cada médico cedido ao Mais Médicos. Já os médicos de outras nacionalidades recebem os R$ 10 mil diretamente em suas contas bancárias.
Ao saber da disparidade, Ramona se revoltou, abandonou o posto e buscou abrigo no gabinete do partido Democratas, em Brasília, e entrou com pedido de asilo político. A médica também foi à embaixada dos Estados Unidos para solicitar asilo aos norte-americanos, pois seu marido vive lá.
Feliciano divulgou um documento enviado por ele ao ministro da Justiça José Eduardo Cardozo (PT) manifestando solidariedade à médica e pedindo que o caso seja atendido pelo governo.
No Twitter, Feliciano comentou o caso e o clima enfrentado pela família da médica em Cuba: “Ramona é mãe de Beatriz que tem uma filha de 2 anos, ambas estão em Cuba temendo represália. Ela foi escondida por amigos. Medo dos Castros. Ainda presido a Comissão de Direitos Humanos e apóio a atitude do DEM. Estou tomando as providências necessárias. Acorda Brasil!”, escreveu o pastor.
Por Tiago Chagas, para o Gospel+