Em entrevista ao programa “Palavra Aberta”, da TV Câmara, o deputado federal e pastor Marco Feliciano (PSC-SP), falou sobre o caso do pastor Yousef Nadarkhani, além de temas como aborto, perseguição religiosa e pena de morte.
Sobre o pastor iraniano, Feliciano destacou a iniciativa da bancada evangélica de pedir ao governo brasileiro que se manifestasse sobre o assunto, a fim de preservar a vida do pastor, preso sob diversas acusações, inclusive de apostasia ao islamismo, após sua conversão ao cristianismo.
O pastor revelou que a bancada evangélica planeja iniciar um movimento contrário à pena de morte em todo o mundo: “Não é apenas o cristianismo que é perseguido. No Irã, por exemplo, existem 31 pessoas no corredor da morte por conversão a outras religiões. Eles não aceitam nenhum tipo de conversão. Se você falar mal de Alá, ou Maomé, ou deixar de acreditar nos dois, o crime é punido com a morte. Quase todos os países onde o governo é muçulmano, teocrático, o fundamentalismo beira fanatismo, e o fanatismo provoca mortes desse jeito. A bancada vai trabalhar nesse sentido, vamos ‘gestar’ acerca disso, e quem sabe provocar no mundo todo a unidade dos parlamentares cristãos”.
Perguntado se o assunto poderia ser discutido na ONU, Feliciano afirmou que sim: “Com certeza. Vamos convocar o Ministério dos Direitos Humanos, para que eles estejam conosco nisso, e vamos levar o assunto para a ONU”.
Marco Feliciano abordou o tema dos direitos humanos também em relação à homofobia, dizendo que “tem pessoas ao redor do mundo que são condenadas à morte por terem uma orientação sexual diferente da hetero. Tem pessoas que são condenadas à morte por coisas ‘chifrin’ (sic), sem sentido, pequenas demais”.
Além da pena de morte, Feliciano ressaltou que a bancada evangélica tem buscado validar os valores da família: “A descriminalização do aborto, por exemplo, é um assunto que veio à tona poucos dias atrás, na boca da ministra Eleonora, que foi empossada pela nossa presidenta, trouxe um desconforto, não apenas na bancada evangélica, mas na bancada católica também. Como é que alguém que fala pelo governo pode falar que apoia um crime? Porque para nós, isso é um crime.
Confira a entrevista na íntegra, no vídeo abaixo:
Fonte: Gospel+