Um projeto financiado pelo Pentágono para identificar diferentes vírus resultou na criação de um chip que, uma vez implantado no corpo, ajudaria a identificar o início de sintomas de determinadas doenças, levando ao diagnóstico precoce.
Essa iniciativa foi coordenada por um médico infectologista aposentado do Exército dos Estados Unidos, que atualmente trabalha na agência de projetos de pesquisa avançada de defesa (DARPA, na sigla em inglês), e sua expectativa é que a atual pandemia de covid-19 seja a última da história da humanidade.
A pretensão se explica pela necessidade: a DARPA recebeu a incumbência do Pentágono de evitar que surpresas como o vírus oriundo da China voltem a acontecer, uma vez que 250 mil militares dos Estados Unidos foram infectados, junto com familiares, ao redor do mundo.
O médico Matt Hepburn acredita que a possibilidade de identificar, através do chip, a existência de um vírus no corpo de forma imediata ajudaria a impedir que surtos se tornassem epidemias e, consequentemente, pandemias.
“Desafiamos a comunidade de pesquisa a encontrar soluções que possam soar como ficção científica. E estamos muito dispostos a arriscar com investimentos de alto risco que podem não funcionar. Mas se o fizerem, podemos transformar completamente o cenário”, introduziu o médico, em entrevista à CBS News.
Um dos exemplos usados na reportagem é o caso do contágio no porta-aviões USS Theodore Roosevelt – que ficou fora de atividade em 2020 quando 1.271 tripulantes testaram positivo para o novo coronavírus.
No argumento do médico Hepburn, se todos a bordo tivessem sua saúde monitorada com este chip implantado sob a pele, feito de gel com o propósito de testar continuamente seu sangue, a doença teria sido identificada antes dos sintomas e os doentes seriam isolados.
“É um sensor. Aquela minúscula coisa verde ali (foto acima), você a coloca embaixo da pele e o que isso lhe diz é que há reações químicas acontecendo dentro do corpo e esse sinal significa que você terá sintomas amanhã”, explicou Hepburn, acrescentando que um teste sanguíneo feito em seguida indicaria o tratamento precoce: “Podemos ter essa informação em três a cinco minutos”, resumiu.
‘O chip’
Embora os criadores do implante neguem que este seja um famigerado chip do governo para rastrear os passos da população e, consequentemente, ter maior controle sobre o povo, o tema desperta aversão imediata na maior parte dos cristãos.
Há quase três anos, a notícia de que cidadãos suecos estavam aderindo ao uso de chips por conveniências, como “funcionar como cartões de crédito sem contato, cartões-chave e até cartões de transporte”, além de ser uma maneira de aperfeiçoar a tecnologia e tornar os seres humanos biologicamente modificados, despertou reação no meio cristão internacional.
Um dos que reprovaram a iniciativa dos suecos foi o escritor David Jeremiah: “Durante a tribulação, toda pessoa viva será obrigada a ser marcada com o número 666 – a marca da besta”, disse ele.
“Em Apocalipse 13 nos é dito que a besta da terra (o falso profeta) introduzirá a marca: ‘Ele faz com que todos, pequenos e grandes, ricos e pobres, livres e escravos, recebam uma marca em sua mão direita ou nas suas testas, e que ninguém pode comprar ou vender senão aquele que tem a marca ou o nome da besta, ou o número do seu nome’”, contextualizou, acrescentando que “aqueles que se recusarem a aceitar serão forçados a falir ou morrer de fome”.