Lutar pela vida dos mais inocentes é um dever moral de todo cidadão temente a Deus, o que também diz respeito ao aborto, já que esta prática consiste em matar um ser humano em sua fase de desenvolvimento mais frágil, quando os bebês são 100% dependentes da mãe, em seu útero.
Não por acaso, o médico cristão Dermot Kearney precisou travar uma verdadeira batalha judicial para conseguir continuar oferecendo um método de tratamento que consegue reverter abortos nos casos de arrependimento da mãe.
Enquanto isso, na capital do Peru, Lima, cerca de 10 mil pessoas realizaram a “Marcha Pela Vida” no último dia 26, a fim de comemorar o 20° aniversário da aprovação e publicação da Lei 27.654, que estabelece o Dia do Nascituro no país.
“Continuaremos defendendo e dando voz aos fracos e aos sem voz”, disse a pastora Milagros Jáuregui de Aguayo, que participou da marcha ao lado do seu esposo, também, pastor, Guillermo Aguayo, segundo informações do Evangelical Focus.
Em um contexto onde países da América Latina como a Colômbia e o Chile vêm avançando na liberação do aborto, o Peru se tem motivo para comemorar a proteção dos bebês indefesos no útero materno.
“O Peru é definitivamente pró-vida , nossas autoridades devem entender isso e estamos muito felizes por ter congressistas pró-vida participando desta marcha”, declarou Milagros.
Esquerda e o aborto
Assim como em muitos países, a legalização do aborto na Colômbia e no Chile foi marcada pelo forte ativismo da esquerda político e dos grupos feministas locais. Um dos principais argumentos utilizados por estes segmentos é de que a morte de bebês no ventre materno é uma medida de “saúde pública” e “reprodutiva”.
Pelas redes sociais, o pastor e teólogo Franklin Ferreira chegou a comentar o tema, rebatendo tal argumentação. “Aqueles que defendem o aborto não estão preocupados com as vidas não-nascidas que estão sendo assassinadas num holocausto macabro, nem com a saúde física e psicológica das mulheres que abortam”, disse ele.
Para Ferreira, o aborto é um atentado contra a vida humana, motivo pelo qual é um pecado contra Deus. O pastor, portanto, acredita que nenhum cristão deve apoiar ou votar em candidatos políticos que são favoráveis à legalização da prática.
“Como os cristãos podem votar ou apoiar candidatos e partidos que defendem o aborto – que é, na verdade, a celebração da morte? A Escritura Sagrada ensina que a vida começa na concepção e deve ser respeitada”, conclui Ferreira.