Um ministério evangelístico com mais de 170 anos de existência e que atua em um nicho bastante específico tem alcançado pessoas que trabalham como marinheiros em diversos países.
A Sociedade Cristã de Amigos dos Marinheiros (SCFS, na sigla em inglês) se dedica a pregar o Evangelho a mais de 1,7 milhão de homens e mulheres que vivem em alto mar, nos navios mercantes que cruzam os diferentes oceanos do planeta.
A SCFS atua de forma a levar ajuda espiritual aos marinheiros e comunhão àqueles que já professam a fé cristã. A profissão é considerada arriscada, já que morrem cerca de 500 marinheiros todos os anos, e também extenuante, já que os profissionais cumprem cargas de trabalho de até 12 horas diariamente, entre seis e sete dias por semana.
Conforme informações do portal Evangelico Digital, os contratos de trabalho variam entre nove ou mais meses, o que termina por afastar os marinheiros de sua família e amigos.
Para aplacar essa vida solitária, a Sociedade Cristã de Amigos dos Marinheiros foi criada com o propósito “de oferecer uma mão de amizade à comunidade marítima e a todos os envolvidos nas indústrias, comércios e atividades marítimas”.
Os missionários da instituição veem a multidão de marinheiros como um público diverso, porém esquecido pelos ministérios de evangelismo tradicionais. Dessa forma, onde os membros da SCFS conseguem permissão, sobem à bordo dos navios atracados aos portos e fazem ações evangelísticas, levando uma mensagem de conforto baseada na Bíblia Sagrada.
No caso dos navios em que as empresas ou capitães não permitem a presença dos missionários, a estratégia muda, com a SCFS montando locais de atendimento próximos aos portos ou estaleiros, garantindo que os marinheiros posam encontrar lazer, amizade, aconselhamento e uma mensagem de conforto.
Os trabalhadores que são cristãos usam as instalações montadas pela SCFS nos portos para orar, louvar a Deus e estudar a Bíblia junto com os missionários. E, em muitos casos, eles levam colegas não cristãos para apresentá-los às boas novas do Evangelho.