O nome peculiar de um missionário que largou a carreira no futebol para servir a Deus marcou a sua vida quando criança e adolescente. Hither Viana precisou superar o bullying durante boa parte da sua vida para chegar até hoje e testemunhar o que o evangelho de Cristo fez em sua vida.
“A minha história começou na década de 80. Meu pai era caminhoneiro e minha mãe era costureira. Na década de 80, um médico veio morar no Brasil e segundo algumas pessoas ele tinha parentesco com Hitler”, disse ele em uma entrevista para o programa Noite e Cia, da Rede Super.
“Ele queria me adotar e me levar para a Alemanha, só que o meu pai, como era o primeiro filho, disse que não ia deixar”, explica. “Ele acabou colocando o nome de Hitler. Meu pai não era letrado, não tinha estudo, não tinha conhecimento de quem era o Hitler e aí colocou meu nome assim”.
A associação com o nome do genocida alemão, responsável pela morte de milhões de judeus, fez com que Viana precisasse enfrentar a discriminação das pessoas. “Eu cresci com esse nome e na escola o pessoal fazia chacota, zueira. Eu já fui parado em aeroportos. Muitas pessoas brincavam com meu nome”, disse ele.
Carreira e vida missionária
O desejo de Viana era ser um jogador de futebol. Ele disse que entrou para uma escolinha e iniciou o processo para seguir carreira, mas que havia outros propósitos sendo trabalhados por Deus para sua vida.
“Eu mudei para outra cidade onde dei o pontapé inicial em uma escolinha de futebol para tentar uma carreira futebolística. Queria tentar fora do país também, mas não era a vontade de Deus para minha vida. Então eu larguei a carreira futebolística e comecei a fazer a vontade de Deus, que era estar na obra missionária”, disse.
Membro da Assembleia de Deus, atualmente o missionário atua como evangelista itinerante, viajando pelo Brasil anunciando o evangelho nos espaços públicos. “Pregamos na rua com trio elétrico e carro de som”, disse ele.
“Viajamos por todo o Brasil e já estive em alguns países. Eu realizo um trabalho de locução em eventos de peças agropecuárias para entrar com o Evangelho e quebrar esse protocolo”, explica.
Assista a entrevista com Hither Viana abaixo: