Um grupo de entidades missionárias internacionais realizou um estudo e concluiu que, atualmente, há 2,5 bilhões de pessoas no mundo que não ouviram falar sobre Jesus Cristo e o plano da Salvação. E nesse cenário, 70 mil morrem todos os dias sem conhecer o Evangelho.
O caso de uma tribo de uma tribo de animistas da Índia, que costumavam “caçar cabeças”, e foram evangelizados apenas com o livro de João, por falta de um exemplar completo da Bíblia, foi usado para ilustrar o poder transformador da Palavra e alertar sobre a necessidade de investimento em missões.
O relato foi feito por John L. Pudaite, presidente da Bibles for the World (Bíblias para o Mundo), de acordo com informações do portal The Christian Post. Falando sobre suas origens, ele contou que seus ancestrais nasceram em uma da China e migraram para o território da atual Índia, há mais de um século.
“[Era uma] tribo animista, semi-nômade. Eles haviam adotado uma prática muito desagradável de caçar cabeças. Isso foi antes do Evangelho chegar há 100 anos”, contou, antes de acrescentar que foi necessário apenas uma “única cópia do Evangelho de João e uma breve visita de acompanhamento pelo missionário que o enviara”.
Dessa forma, aquele povo foi “transformado de caçadores de cabeças, em caçadores de corações para Jesus Cristo”, alegrou-se Pudaite. “Vimos que se espalhou pela nossa tribo quando meu avô, um dos primeiros cristãos, e os outros cristãos primitivos levaram a mensagem da salvação para outras tribos”, relembrou, durante o Dia Internacional da Oração pelos não-alcançados, no último domingo, 20 de maio.
Outros grupos missionários também destacaram seus trabalhos no evento organizado pela Focus On The Family, enfatizando a necessidade de levar a mensagem a todos os povos. “[Os cristãos] concordam que o Evangelho é transformacional”, disse Ruth Kramer, da Mission Network News, ao ponderar que é preciso agir de forma mais objetiva, pois o o grande número de pessoas que ainda não ouviram o Evangelho apresenta um desafio significativo para a Igreja.
Marv Newell, vice-presidente sênior da MissioNexus, entidade dedicada às missões em países da África e do Sudeste Asiático, explicou que a Malásia há muito tempo é influenciada pelo islamismo: “Eles não acreditam que Jesus veio como Deus em carne, eles não acreditam em Sua morte e ressurreição”, disse ele sobre os muçulmanos, que “compõem 1,5 bilhão de pessoas e fazem parte dos não alcançados”.
“Precisamos ganhar essas pessoas para Cristo também”, finalizou Newell.