A figura de Jesus é apresentada de forma parcial e distorcida aos muçulmanos pelo livro sagrado de sua religião, o Alcorão, e a única forma de fazer essa percepção mudar é apresentá-los à verdadeira história do Filho de Deus. Essa é a conclusão do líder missionário Perry LaHaie.
No Alcorão, Jesus é apresentado como um profeta do islamismo, como Isa (versão árabe do nome Jesus), e é mencionado em 93 versos de 15 capítulos diferentes. Nessa tradição, o nazareno não foi crucificado, e sim, levado aos céus por Alá, para que ele seja testemunha contra os judeus no dia do julgamento.
Dentro dos relatos do Alcorão, uma pessoa morreu na cruz no lugar de Jesus, e pode ter sido Judas ou Simão de Cirene, segundo LaHaie relatou.
LaHaie é um dos líderes da entidade missionária Frontiers USA, que se dedica à evangelização de muçulmanos, com uma estratégia de abordagem a partir da figura de Jesus no próprio Alcorão.
“Jesus falou mais de 90 vezes no Alcorão, mas esse não é o quadro completo de quem Ele é. Eles só precisam conhecer os reais seguidores de Jesus, que podem explicar quem é Ele e apresentá-los à Bíblia. Queremos apresentar Jesus aos muçulmanos, para que eles possam experimentar a alegria que temos n’Ele”, afirmou LaHaie ao site Mission Network News.
De acordo com estudos feitos pela Frontiers USA, 80% dos muçulmanos nunca tiveram contato com um cristão a ponto de conhecerem suas crenças e entenderem o que o Evangelho prega.
Esses dados apresentados são coerentes com relatos de outros missionários, que apontam a alienação promovida pelos líderes religiosos islâmicos sobre seus seguidores como o fator principal gerador de intolerância e perseguição religiosa.
Atualmente, o islamismo é a religião que mais cresce no mundo, e hoje já é a segunda maior, atrás apenas do cristianismo, de acordo com informações do Christian Daily.
A estratégia de aproximação de forma amigável usada pela Frontiers é essencial, segundo Perry, para construir uma relação respeitosa e confiável com a comunidade muçulmana. A entidade missionária já enviou, com apoio de igrejas norte-americanas, mais de dois mil missionários a países de maioria muçulmana.
“Nós vamos porque Jesus nos transformou. Nós fomos atraídos pela graça de Deus, e queremos compartilhar essa graça”, concluiu.