Uma história emocionante de amor ao próximo, superação e empatia marcou a vida de uma mulher e um sem-teto, quando ela teve a iniciativa de abrir as portas da sua casa para acolher o homem de 27 anos necessitado de uma família que pudesse prestar todos os cuidados necessários após uma grande cirurgia.
Jonathan Pinkard precisava realizar um transplante de coração, mas por não ter onde morar, ele não tinha como cuidar de si mesmo após a cirurgia. O hospital onde o procedimento seria realizado, o Piedmont Newnan, exigia essa condição para garantir a vida do rapaz.
“Era uma situação bastante assustadora”, disse Pinkard. Trabalhando como auxiliar de escritório em Warm Springs, na Geórgia, Estados Unidos, o rapaz morava em um abrigo para sem-teto, o que não lhe dava às condições necessárias para se cuidar após uma cirurgia tão delicada.
Providência de Deus
A vida de Pinkard mudou quando após quatro meses ele voltou ao Piedmont Newnan e conheceu a enfermeira Lori Wood, de 57 anos, durante os dois dias que precisou ficar internado no local. Ela tomou conhecimento da situação do rapaz e subitamente resolveu agir.
Lori simplesmente se ofereceu para acolher Pinkard em sua casa durante o período que fosse necessário após o transplante de coração. “Eu não podia acreditar que alguém que me conheceu apenas dois dias faria isso”, disse ele, segundo informações do Washington Post. “Foi quase como um sonho”.
Mãe de três filhos, mas morando apenas com um, Lori disse acreditar que Deus permite situações que servem de oportunidade para fazer o bem ao próximo. A responsabilidade de escolher agir é pessoal.
“Em algum momento, Deus coloca as pessoas em situações em sua vida, e você tem a opção de fazer algo a respeito”, disse ela. “Para mim, não havia escolha. Eu sou uma enfermeira; eu tinha um quarto extra [na minha casa]. Não foi algo que eu lutei contra. Ele teve que voltar para casa comigo”.
“Desde o dia em que fui para casa com ela, ela se sentiu como minha segunda mãe”, observou o agora ex-sem-teto Pinkard. De fato, Lori cuida do rapaz como se fosse um filho, lhe orientando como deve se alimentar corretamente, levando ao hospital e administrando a sua medicação.
“Ele é bem-vindo a ficar aqui o tempo que quiser, mas também sei que ele merece ter sua própria vida. Então, em algum momento, quando ele estiver pronto, tentaremos fazer isso acontecer”, conclui a enfermeira.