O Brasil é formado em sua maioria por cristãos que valorizam a família, temem a Deus e valorizam a pátria. Esse é o resumo da mensagem que o presidente Jair Bolsonaro levou à nação durante seu pronunciamento no dia da Independência.
“Somos uma nação temente a Deus, que respeita a família e que ama a sua Pátria. Orgulho de ser brasileiro”, disse o presidente ao arrematar o pronunciamento, que tratou de diversos pontos relacionados à identidade do país e conquistas ao longo de quase duzentos anos desde que o vínculo de colônia portuguesa foi rompido.
Bolsonaro lembrou que o Brasil é lembrado no Velho Continente como um país defensor da liberdade: “No século XX, durante a II Guerra Mundial, a Força Expedicionária Brasileira foi à Europa para ajudar o mundo a derrotar o nazismo e o fascismo”, relembrou.
Em outro trecho, fez menção ao editorial do jornal O Globo, assinado pelo jornalista Roberto Marinho, para falar da reação ao movimento que prega a distopia de Karl Marx: “Nos anos 1960, quando a sombra do comunismo nos ameaçou, milhões de brasileiros, identificados com os anseios nacionais de preservação das instituições democráticas, foram às ruas contra um país tomado pela radicalização ideológica, greves, desordem social e corrupção generalizada”, declarou Bolsonaro.
O presidente também observou que há riqueza cultural do país, resultado da grande miscigenação entre diversas etnias ao longo de mais de cinco séculos desde que o país se formou a partir da chegada dos portugueses: “A identidade nacional começou a ser desenhada com a miscigenação entre índios, brancos e negros. Posteriormente, ondas de imigrantes se sucederam, trazendo esperanças que em suas terras haviam perdido. Religiões, crenças, comportamentos e visões eram assimilados e respeitados”.
Outro ponto exaltado no pronunciamento foi o crescente reconhecimento do Brasil no campo diplomático, junto a outras nações de todos os continentes: “Passados quase dois séculos da Independência, nos quais enfrentou e superou inúmeros desafios, o Brasil consolidou sua posição no concerto das nações”, resumiu.