O presidente da Assembleia Geral das Nações Unidas, o nicaraguense Miguel d’Escoto, disse em Havana, que o líder cubano Fidel Castro é “o melhor discípulo de Jesus”.
“Fidel é para mim, hoje em dia, o melhor discípulo de Jesus. Tive o privilégio de estar perto dele, de observá-lo, de ouvi-lo, de vê-lo, e é um homem apaixonado pela justiça, pela fraternidade, pela solidariedade”, afirmou d’Escoto.
Por outra parte, disse que a ONU tem que ser “reinventada”, em um discurso diante do presidente do Parlamento cubano, Ricardo Alarcón, e o ministro de Cultura do país, Abel Prieto, entre outros funcionários.
Posteriormente, em um programa da televisão estatal, ressaltou a boa saúde de Fidel.
“Eu vejo seu rosto, seu semblante, sua cor. (…) Possivelmente está em melhor estado de saúde agora que quando deixou o poder. Está se cuidando um pouco mais, acho que as orações dos revolucionários de todo o mundo foram escutadas por Deus e que teremos Fidel por enquanto”, acrescentou.
Por outro lado, d’Escoto assegurou que, para ele, “é impossível não ver a mão do império (em referência ao Estados Unidos) nos eventos em Honduras”, porque os militares que depuseram o presidente Manuel Zelaya “não seriam capazes de atuar fora do tolerado”.
Também criticou o recente acordo para que as Forças Armadas dos EUA utilizem sete bases na Colômbia.
“O império ia mudar sua modalidade de relação com a nossa América e ter bases militares estrangeiras na América Latina e no Caribe é uma ameaça para a paz e para independência de nossos países”, disse