Iniciada em 1973, quando os Estados Unidos legalizou a realização de abortos [atualmente restrita pela Suprema Corte], a Marcha pela Vida voltou às ruas da capital americana Washington na última sexta-feira (19), mesmo sob forte nevasca.
Os manifestantes pró-vida não deixaram de marchar, mesmo sob o frio intenso que congelou boa parte das ruas e fez cair camadas de neve, o que terminou sendo uma atração para turistas brasileiros que foram ao evento.
Muitos carregaram cartazes contra o aborto, incluindo mensagens do tipo “como um feto no passado, sou contra o aborto” e “quatro dos meus irmãos foram abortados”, dentre outras.
A Marcha pela Vida desse ano teve o tema “com cada mulher, por cada criança”, sendo esta a sua 51ª edição, que contou também com a presença de autoridades brasileiras, como os senadores Magno Malta e Eduardo Girão, além de comentaristas como o coronel Gerson Gomes.
“Diante das constantes ameaças de um STF cada vez mais ativista político e ideológico, precisamos redobrar os esforços em defesa da Vida, desde a concepção em nosso País”, comentou Girão nas redes sociais, frisando que a participação dos brasileiros não contou com o uso de verba pública.
Alternativas
O presidente da Câmara dos Estados Unidos, Mike Johnson, esteve no evento e falou para o público, lembrando que a posição dos contrários ao aborto não ignora as dificuldades de uma gravidez não planejada.
Nestes casos, porém, alternativas como a adoção devem ser tomadas em favor da vida inocente dos bebês. “Este é um momento crítico para ajudar todas as mães que estão enfrentando uma gravidez não planejada”, disse ele, ressaltando a importância de auxiliar, também, “as famílias que desejam adotar”.
Por causa disso, os Estados Unidos possuem quase 3 mil clínicas voltadas para o auxílio das mulheres nessas condições, onde muitas podem receber todo tipo de suporte social, psicológico e até financeiro, a fim de que a vida seja preservada. Assista:
MARCHA PELA VIDA 2024 https://t.co/iMwZwLYKaR
— Gerson Gomes (@gersongomes) January 20, 2024